Acontece mais vezes do que aquilo que os proprietários esperavam e a água não avisa quando chega. Parte da Quinta Lago dos Cisnes, em Amares, voltou a ficar submersa face ao aumento do caudal do rio Cávado, forçando à remoção de todos os utensílios de valor e “esperar” que as margens voltem a vencer as águas. O espaço onde habitam as aves e outros animais – imagem de marca da quinta – não foi afetado pelas cheias.
VÍDEO: O MINHO
VÍDEO: O MINHO
Em declarações a O MINHO, fonte da administração da Quinta Lago dos Cisnes indicou que isto acontece, sobretudo, quando há descargas nas barragens do rio Cávado, algo que tem vindo a acontecer nos últimos dias. Um desses exemplos é a barragem da Caniçada, em Vieira do Minho, que aos 98% do armazenamento de água acumulada tem feito descargas, pelo menos, desde ontem.
Descargas na Barragem da Caniçada, a 15 quilómetros da quinta. VÍDEO: Abílio Guedes
“Não há nada a fazer. Quando vemos que a água começa a subir, vamos retirando tudo o que temos de valor e depois é esperar que volte a descer”, esclareceu-nos a fonte, adiantando que a subida das águas apenas afeta uma parte do espaço, onde se situam cabanas e o habitual palanque suspenso sobre o rio onde se realizam as cerimónias de casamentos.
VÍDEO: O MINHO
VÍDEO: O MINHO
A fonte também adiantou que o bar encontra-se encerrado ao público em geral desde setembro, mas que a quinta abre para casamentos, embora sem datas durante o período no qual o local tem estado alagado.