Amares: Livre/Tempo de Avançar critica políticos que são indiferentes às injustiças

Uma delegação do Livre/Tempo de Avançar foi recebida pelo presidente da Câmara de Amares, Manuel Moreira, e ouviu o autarca manifestar a sua desilusão com o atual estado da política portuguesa. Depois de criticar duramente os “aparelhos” dos grandes partidos, Manuel Moreira salientou que PS e PSD têm atuado da mesma forma e considerou que são necessárias novas formas de fazer política.

Os candidatos do Livre/Tempo de Avançar aproveitaram a ocasião para salientar que o movimento que integram é constituído por cidadão que consideram que “a política é demasiado importante para ser deixada a políticos que sobrepõem interesses privados ao interesse público e são indiferentes às injustiças”.

O cabeça de lista pelo distrito de Braga, Luís Cunha, referiu ainda que “a corrupção, a promiscuidade entre cargos público e interesses privados, bem como as promessas eleitorais não cumpridas degradaram a política. É contra isso, e para mudar a política, que muitos cidadãos, que não tinham imaginado sequer envolverem-se em partidos ou candidaturas, decidiram ir á luta e aderir ao L/TDA”.

O cabeça de lista do Livre/Tempo de Avançar frisou também que os candidatos do movimento são pessoas do distrito e foram escolhidos em eleições primárias, não por qualquer estrutura partidária instalada em Lisboa e sem qualquer relação com a realidade local.

“A candidatura cidadã Livre/Tempo de Avançar defende a abertura do sistema político à participação cidadã, defende uma cultura e uma ética política de serviço público pautadas pela transparência e abertura à iniciativa da sociedade civil. Defende um Estado de todas as pessoas para todas as pessoas, comprometido com as tarefas fundamentais consagradas na Constituição da República”, afirmou Luís Cunha.

No decorrer da reunião, o L/TDA referiu que “as políticas de austeridade não resolvem as dificuldades, antes agravam o endividamento, aprofundam as desigualdades, desperdiçam recursos e minam a confiança no futuro. A política e a democracia esvaziam-se quando as regras, bem como as políticas nacionais e europeias as submetem aos mercados”.

“Afastados das escolhas e sem confiança, as cidadãs e os cidadãos afastam-se da política. É tempo de virar o jogo e reafirmar os valores da Constituição. Para derrotar a crise e o programa político do governo que a instrumentalizou a nossa resposta é mais democracia”, afirma o Livre/Tempo de Avançar.

 
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