Alunos põem mãos à obra e ajudam a construir casas para seis famílias de refugiados em Braga

Foto: CLIB

Os alunos do 10.º e 11.º anos do Colégio Luso Internacional de Braga dedicam esta e a próxima semana do seu calendário letivo, ao trabalho voluntário com a Associação Humanitária DOMUS – Dignificar a Habitação, no caso a reabilitar seis casas para outras tantas famílias.

“Trabalham na construção das casas em Tadim, a custos reduzidos, através de materiais doados e da mobilização de voluntários para apoio na obra”, diz Helena Pina Vaz, diretora do CLIB, em comunicado, frisando que a iniciativa se insere no projeto Reconstruir que visa “promover o acesso à habitação permanente de famílias refugiadas, e também portuguesas, a viver em Portugal”,,

E acrescenta: “Os alunos, que habitualmente dedicam parte do seu tempo a apoiar projetos na comunidade, não podiam deixar de colaborar nesta obra, que vêm com especial carinho e regozijo, pelas histórias pessoais que conhecem, na primeira pessoa, e as histórias de vida que inclusivamente ajudam a reconstruir”, sublinha o estabelecimento escolar.

A responsável adianta, também, que “alguns destes alunos têm, nos últimos meses trabalhado em conjunto com uma destas famílias no desenvolvimento de uma plataforma que fornece um meio através do qual os refugiados podem alavancar o seu próprio negócio, promovendo e vendendo qualquer produto de seu país de origem”.

“Acolher e apoiar estas famílias em Portugal é algo amparado com muita seriedade e muito carinho na comunidade do CLIB e o passo de conseguir uma nova casa, é uma conquista muito celebrada e partilhada por todos. Todos querem ajudar”, acentua.

Helena Pina Vaz recorda que, “desde 2016 que a comunidade escolar do CLIB se mobiliza no acolhimento de famílias de refugiados em Braga, tendo já acolhido desde então 12 famílias, com quem os laços de amizade e responsabilidade se fortaleceram ao longo do tempo”.

E a concluir, sublinha um dos alunos, citado no comunicado: “É muito gratificante ver que as famílias que vimos chegar, tão fragilizadas, para um recomeço longe da sua pátria, refazem a sua vida em Portugal”.

 
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