Quatro alunas das Escola Secundária de Ponte de Lima terão ficado retidas no ensino secundário, depois de a diretora de turma, alegadamente, ter prestado uma informação errada acerca da realização de um exame.
O caso, dado a conhecer pelo jornal Público, remonta ao ano letivo de 2024/2025, quando uma das estudantes perguntou à professora sobre se seria necessário ou não realizar o exame da disciplina de Geometria Descritiva.
A docente ter-lhes-á confirmado que poderiam faltar ao exame de Geometria Descritiva sem serem prejudicadas.
“Em momento algum lhes foi comunicado que a ausência ao exame teria como consequência directa a reprovação à disciplina”, defendem os pais das jovens, citados por aquele jornal.
A escola chegou a contactar o Júri Nacional de Exames, mas, segundo os pais, por ter exposto a situação, “omitindo elementos cruciais como a troca de mensagens entre uma aluna e a diretora de turma”, onde se lê “claramente que foi prestada informação incorrecta”, a entidade “não anulou a situação nem permitiu que as alunas mantivessem a classificação interna na disciplina em causa”.
Os encarregados de educação das jovens já fizeram queixa ao Ministério da Educação, Ciência e Inovação e pediram à Inspecção-Geral da Educação que avalie o caso.
Entretanto, a Inspecção-Geral da Educação e Ciência (IGEC) já confirmou ter aberto um processo de inquérito à diretora de turma e à direção do Agrupamento de Escolas de Ponte de Lima.
Em resposta ao jornal Público, o Ministério da Educação adianta que o processo foi aberto na sequência de uma queixa apresentada pelos encarregados de educação de duas alunas.