O presidente da Comunidade Intermunicipal (CIM) do Alto Minho defendeu hoje, entre outros projetos viárias para a região, a inclusão do prolongamento da autoestrada A28 até Valença no Plano Nacional de Investimentos (PNI) 2030.
O troço da A28 entre Viana do Castelo e Vilar de Mouros, em Caminha, foi inaugurado em 2005 pelo então primeiro-ministro José Sócrates.
Aquele troço tem uma extensão de 25 quilómetros e custou cerca de 160 milhões de euros.
Além do prolongamento daquela autoestrada, José Maria Costa pediu, durante uma audição pública sobre o PNI 2030, realizada em Lisboa, a inclusão naquele documento “das ligações rodoviárias às áreas empresariais de Mogueiras, em Arcos de Valdevez e ao Minho Park, parque empresarial de Monção”.
Em comunicado, o socialista José Maria Costa, que é também presidente da Câmara de Viana do Castelo, pediu a inclusão no PNI 2030, “da ligação da autoestrada A3 à plataforma logística de Valença e da melhoria das acessibilidades aos parques industriais de Calvelo, Gemieira e Queijada, em Ponte de Lima”.
“Solicitámos ainda a qualificação dos níveis de acesso e qualidade de serviços do aeródromo do Alto Minho, em Cerdal, uma infraestrutura que, pela sua proximidade às áreas empresariais do Alto Minho e da Galiza, pode vir a desempenhar um papel importante na aviação civil”, realçou o autarca e presidente da CIM, citado naquela nota.
José Maria Costa pediu também que “fosse considerado o Eixo Prioritário para a Consolidação do Ciclo Urbano da Água, atendendo a que irão ser necessários, nos próximos anos, avultados investimentos neste setor para os adequar à Estratégia das Alterações Climáticas”.
“A CIM Alto Minho revê-se no atual plano nacional no que diz respeito à modernização da Linha do Minho, nos acessos rodoviários e marítimos ao porto de mar de Viana do Castelo e no reforço do potencial do porto de mar de Viana do Castelo, bem como nas ligações rodoviárias às áreas de acolhimento empresarial”, destacou o autarca.