O diretor de negócios da Randstad Portugal, Pedro Empis, anunciou esta quarta-feira, a criação, até final do ano, de “mais de 150 postos de trabalho” no ‘Contact Center’ inaugurado, na Praia Norte, em Viana do Castelo.
O responsável, que discursava durante a sessão de inauguração do espaço da Randstad e da Altice na capital do Alto Minho adiantou que o projeto, iniciado em 2015, conta já “com cerca de 110 trabalhadores, estando a decorrer um curso de formação inicial para atingir mais de 150 postos de trabalho até final do ano”.
Segundo Pedro Empis, “80% dos trabalhadores são mulheres, com idades entre os 19 e os 60 anos”, destacando o “papel muito importante” daqueles centros “por contratarem pessoas de diversas faixas etárias”.
Outra das “virtudes” dos ‘contact centers’, apontou, reside no facto de se localizarem “fora dos grandes centros urbanos”.
O centro presta atendimento ao cliente, em língua francesa, e é mais uma aposta da Randstad no âmbito do projeto para o cliente Altice.
O centro de atendimento de Viana do Castelo resultou de um protocolo de colaboração estabelecido entre a Câmara Municipal e a Randstad, tendo o município investido cerca de 700 mil euros na adaptação do pavilhão situado na zona empresarial da Praia Norte.
O presidente da Câmara de Viana do Castelo, realçou que o projeto de criação do centro de atendimento surgiu “num contexto complexo para o país, em plena crise económica” e veio ao encontro da estratégia do executivo municipal de “acolhimento de novas empresas como forma de dar resposta à necessidade de sustentabilidade económica do concelho”.
José Maria Costa destacou ainda a “componente geracional muito mais alargada” do projeto, contratando trabalhadores de diversas idades” e a oportunidade de trabalho que representa “para muitas famílias de Viana do Castelo e não só”.
O autarca socialista frisou também que poderá contribuir para “atrair” muitos portugueses que foram “incentivados a emigrar”.
“É uma oportunidade que temos de voltar a acolher concidadãos que fruto da crise tiveram que deixar o país. Havia até um ‘kit’ para saídas de emergência. Que este centro possa fazer regressar quem, por razões económicas, teve que abandonar a família e a pátria”, reforçou.
O projeto “conta com uma forte vertente formativa na língua francesa, sendo que a Randstad, em parceira com o instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), disponibiliza formação em francês aos candidatos com conhecimentos básicos do idioma e que pretendam integrar o centro de atendimento”.