Dezenas de cidadãos reformados da cidade de Braga contactaram, ontem, os CTT locais para tentarem saber o porquê de, ao dia dez do mês, ainda não terem recebido a pensão estatal a que têm direito e que costuma chegar à caixa do correio até ao dia 5 de cada mês.
José Araújo, de 76 anos, um dos cidadãos que esteve, quer num dos postos de correio dos CTT quer na sede citadina em Maximinos – a partir da qual é distribuído o correio – não conseguiu qualquer explicação para o atraso: “no posto disseram-me para ir a Maximinos, e ali, mandaram-me embora pois não fazem atendimento ao público”, disse a O MINHO.
O cidadão constatou que várias outras pessoas, dezenas de pensionistas, fizeram a mesma pergunta aos CTT, mas não obtiveram resposta: “o problema é que tenho de pagar a renda de casa até ao dia 8 e tenho outros compromissos, incluindo com o fisco”, salientou, acentuando que teve de pedir dinheiro emprestado.
Dada a situação, que se repete de tempos em tempos, José Araújo propõe que o Estado arranje outra forma de fazer chegar o cheque aos pensionistas: “assim não funciona”, lamenta.
O MINHO não conseguiu contactar os CTT, o que fará, logo que possível.