O Tribunal de Trabalho de Matosinhos agendou esta segunda-feira para 16 de outubro as alegações finais do julgamento laboral em que o ex-diretor geral do SC Braga, João Gomes, pede 367 mil euros, alegando que foi despedido sem justa causa. A verba inclui salários, indemnização e um Mercedes a que diz ter direito.
Durante a sessão de hoje, o Tribunal ouviu o presidente da SAD do SC Braga, António Salvador, o qual reafirmou que o ex-diretor foi despedido por Salvador por lhe ter entregue um documento sobre um alegado saco azul de 2,5 milhões existente na SAD do clube. O que o dirigente considerou ser uma “tentativa difamatória de chantagem”, logo, motivo de despedimento.
Ouvido, a seguir João Gomes voltou a negar ter entregue tal documento e contrapõe que lhe deu um outro, que lhe foi enviado e que fala de irregularidades na gestão. E que, por represália, Salvador decidou demiti-lo e despedi-lo.
A primeira audiência envolveu, ainda, a audição de nove testemunhas de cada uma das partes, algumas delas por vídeo conferência, a partir de Braga.