A Águas do Norte vai investir 13 milhões de euros no fecho dos sistemas de drenagem de águas residuais em “baixa” [serviço prestados aos utilizadores finais] de oito municípios da Região do Nordeste, anunciou hoje a empresa.
Em comunicado, a empresa deu conta da aprovação em janeiro da candidatura, com “uma despesa elegível e um financiamento não reembolsável FEDER de 13 milhões de euros, calculado com base na aplicação da taxa de financiamento de 100%, tendo em consideração a dotação orçamental atribuída à Águas do Norte”.
O investimento, lê-se ainda, visa o “fecho dos sistemas de drenagem de águas residuais em “baixa”, permitindo assim a otimização da utilização da capacidade instalada e garantindo o acesso efetivo ao serviço de recolha e tratamento de águas residuais, por parte da população residente”.
Constituem o Sistema de Águas da Região do Noroeste, Amarante, Arouca, Baião, Celorico de Basto, Cinfães, Fafe, Santo Tirso e Trofa, correspondendo a uma extensão do serviço a 3.246 novos alojamentos (6.581 habitantes residentes), associada à construção de 94 quilómetros de redes de saneamento de águas residuais, uma Estação de Tratamento de Águas Residuais e 21 Estações Elevatórias, que corresponde a um investimento total de 13,8 milhões de euros, acrescenta o comunicado.
A Águas do Norte salienta, contudo, que a despesa resultante da redução do investimento elegível decorrerá a expensas dos oito municípios que constituem o Sistema de Águas da Região do Noroeste.
A Águas do Norte iniciou a atividade a 30 de junho de 2015 e, enquanto entidade concessionária do sistema multimunicipal de abastecimento de água e de saneamento do Norte de Portugal, em “alta”, é responsável pela captação, tratamento e abastecimento de água para consumo público e pela recolha, tratamento e rejeição de efluentes domésticos, urbanos e industriais e de efluentes provenientes de fossas séticas, lê-se no comunicado.
A empresa tem ainda a exploração e gestão do sistema de águas da região do Noroeste, reunindo numa única entidade gestora, os serviços de abastecimento de água e de saneamento de águas residuais em “alta” (prestados aos municípios) e em “baixa” (prestados aos utilizadores finais, os munícipes), de forma regular, contínua e eficiente, acrescenta a publicação.