A Águas do Alto Minho (AdAM) está a investir mais de um milhão de euros na remodelação de redes de abastecimento de água de Viana do Castelo para melhorar “a eficiência hídrica” do município, foi hoje divulgado.
A empresa de gestão das redes de água em baixa e de saneamento explicou, em comunicado hoje enviado às redações, que a empreitada, com início em agosto, prevê a “renovação das redes de abastecimento que servem 15 freguesias, como resultado de um diagnóstico feito, através dos planos de gestão de perdas dos municípios, que identificou as condutas onde ocorrem roturas com maior frequência”.
“O contrato para a empreitada de execução para a remodelação de redes de abastecimento de água previstas no âmbito das candidaturas aprovadas pelo Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (POSEUR) foi assinado com a empresa Boaventura & Boaventura, e tem um prazo de execução de 240 dias, com início em agosto de 2020”, especifica a empresa.
A AdAM acrescentou que irá “concretizar, nos próximos três anos, investimentos na ordem dos 33,3 milhões de euros, com cofinanciamento comunitário através do POSEUR”.
“Destes, 19,6 milhões de euros serão destinados à expansão das redes de abastecimento e de saneamento, aumentando a cobertura dos serviços, e 13,7 milhões de euros serão dedicados à renovação das redes de abastecimento de água e à promoção da eficiência hídrica, com instalação de sistemas de monitorização e controlo para diminuição das perdas de água”.
A AdAM é detida em 51% pela Águas de Portugal (AdP) e em 49% pelos municípios de Arcos de Valdevez (PSD), Caminha (PS), Paredes de Coura (PS), Ponte de Lima (CDS-PP), Valença (PSD), Viana do Castelo (PS) e Vila Nova de Cerveira (Movimento independente PenCe – Pensar Cerveira), que compõem a Comunidade Intermunicipal (CIM) do Alto Minho.
Três concelhos do distrito – Ponte da Barca (PSD), Monção (PSD) e Melgaço (PS) – reprovaram a constituição daquela parceria.
A nova empresa começou a operar em janeiro, “dimensionada para fornecer mais de nove milhões de metros cúbicos de água potável, por ano, e para recolher e tratar mais de seis milhões de metros cúbicos de água residual, por ano, a cerca de 70 mil clientes”.