Agressão a árbitro em Guimarães chega ao Ministério Público

Anunciou a Autoridade para a Prevenção e o Combate à Violência no Desporto
Imagem: A BOLA

A Autoridade para a Prevenção e o Combate à Violência no Desporto (APCVD) anunciou hoje o envio para o Ministério Público da informação relativa às agressões ocorridas no jogo Caçadores das Taipas-Arões, da Associação de Futebol de Braga.

Em comunicado, a APCVD explica que “face às imagens difundidas através da comunicação social, onde são visíveis agressões ao árbitro e entre jogadores das duas equipas, estando em causa ilícito criminal de natureza pública” procederá “ao envio para o Ministério Público de toda a informação compilada que se afigure útil para a prossecução da justiça, atendendo à competência das autoridades judiciárias para a investigação de matéria criminal”.

No domingo, durante o encontro entre o Caçadores das Taipas e o Arões, referente à Série B da Divisão de Honra da Associação de Futebol de Braga, o árbitro Ricardo Ferreira abandonou o relvado após ser agredido por um jogador.

O incidente ocorreu aos 65 minutos do encontro realizado no Estádio do Montinho, na vila de Caldas das Taipas, no concelho de Guimarães, quando o guarda–redes da equipa da casa, Marco Pinto, agrediu o juiz da partida, após ver o cartão vermelho direto.

Entretanto, o Caçadores das Taipas informou, pouco depois, que o guarda-redes Marco Pinto foi suspenso após ter agredido o juiz da partida, e o Núcleo de Árbitros de Futebol do Cávado anunciou o boicote aos jogos da Associação de Futebol de Braga até à adoção de medidas como policiamento obrigatório.

Hoje, o guarda-redes Marco Pinto negou hoje ter agredido o árbitro, assumindo ter partido em direção a Ricardo Ferreira com “a intenção de o intimidar”, mas frisando que a agressão que lhe apontam foi uma “tentativa de agressão”.

 
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