Foi uma última metade do mês de agosto trágica para o concelho de Vila Verde, com quatro mortes acidentais que deixaram a comunidade em choque.
Três das vidas foram ceifadas numa explosão que ocorreu a 14 de agosto numa fábrica de algodão, na freguesia de Barbudo, perto do centro da vila. António Silva, de 28 anos, José Martins, de 45, e Adelino Oliveira, de 60, trabalhavam na empresa quando ocorreu o acidente.
Adelino Oliveira, de 60 anos, foi o primeiro a sucumbir. O óbito foi declarado ainda no local, na Fábrica de Tecidos da Serra, após intervenção das equipas do INEM e dos bombeiros, que já nada puderam fazer pela vítima.
No dia 21, cerca de uma semana depois do acidente, António Silva, um ferido grave na explosão, não resistia e acabava por morrer no Centro Hospitalar de Lisboa Central (CHLC), para onde tinha sido transferido do Centro Hospitalar Universitário de São João (CHUSJ), no Porto. Durante o funeral, centenas de pessoas largaram balões brancos em homenagem ao jovem de 28 anos.
Dez dias depois da explosão (24), seria José Martins, a terceira vítima desse acidente, a falecer. Estava internado no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), para onde foi transportado de helicóptero do INEM. O homem era residente na freguesia de Vilarinho, na zona Norte do concelho de Vila Verde.
Por fim, no dia 20 de agosto, um homem de 34 anos, residente em Parada de Gatim, Vila Verde, perdeu a vida num trágico acidente de mota, em Palmeira, concelho de Braga. O homem terá embatido contra sinalização vertical, na Avenida do Cávado, e entrou em paragem cardiorrespiratória. Os Bombeiros Voluntários de Braga chegaram ao local e prestaram as primeiras manobras de reanimação, com apoio da VMER, mas já não conseguiram reverter o óbito.
