O agente Carlos Alfaia, da Esquadra da PSP de Ponte de Lima foi esta terça-feira suspenso das suas funções policiais, por indícios de ter integrado uma associação criminosa que se dedicava a assaltar casas luxuosas na região do Minho.
Carlos Alfaia saiu esta noite do Tribunal de Braga, em liberdade provisória, tendo ainda obrigação de bissemanalmente fazer apresentações na Esquadra da PSP de Ponte de Lima, pertencente ao Comando Distrital da PSP de Viana do Castelo.
O agente nega todas as suspeitas, mas o Ministério Público suspeita que terá passado uma série de informações sobre determinadas casas com muitos valores materiais em Ponte de Lima e Arcos de Valdevez alegadamente tendo por base alguns conhecimentos colhidos no exercício das suas funções profissionais e ao serviço da Polícia de Segurança Pública.
O Tribunal de Braga aplicou prisão preventiva a quatro homens, prisão domiciliária a um outro, para além de apresentações periódicas nas autoridades policiais, das suas áreas de residência, aos restantes arguidos, incluindo o referido agente da PSP de Ponte de Lima.
O agente da PSP de Ponte de Lima é suspeito de pertencer a uma rede responsável por “dezenas de assaltos em residências, mas também a bancos e cafés no Minho”, numa lista da qual fazem parte os furtos às casas do cantor Delfim Júnior, em S. Paio de Jolda, Arcos de Valdevez, em abril, e do empresário bracarense Domingos Névoa, dono da Bragaparques, estará indiciado por fornecer informações ao grupo e não por participar diretamente nos assaltos, avança o JN na sua edição desta terça-feira.