A Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês), quer aplicar novas medidas em relação à Lua. O projeto pretende implementar um fuso-horário no satélite, além de estudar a viabilidade de plantar e produzir vegetais na sua superfície.
Um dos grandes obstáculos para a implementação da presença humana na Lua e no Espaço é justamente a dificuldade em produzir alimento e garantir uma presença sustentável.
Por isso, a ESA, em colaboração com a Solsys Mining, da Noruega, procura elabora uma forma de aproveitar os nutrientes do solo da Lua.
O projeto conta com très etapas, a primeira será recolher amostras do solo lunar, a segunda será extrair os nutrientes, e por fim soltá-los numa estufa.
“Este trabalho é essencial para a exploração lunar a longo-prazo. Alcançar uma presença sustentável na Lua vai envolver a utilização de recursos locais e ganhar acesso aos nutrientes presentes no solo lunar com o potencial de ajudar a cultivar plantas”, diz a ESA, em comunicado.
Em relação ao fuso-horário, a iniciativa se dá como objetivo de simplificar futuras missões.
“Chegámos a acordo a respeito da importância e urgência de definir uma referência temporal comum lunar que seja internacionalmente aceite que possa ser referida por todos os sistemas lunares e utilizadores”, disse o engenheiro de sistemas de navegação da ESA, Pietro Giordano
Segundo o engenheiro, está a ser lançada uma iniciativa internacional conjunta de forma a alcançar o acordo pelo fuso-horário.