A administradora executiva da Águas do Alto Minho (AdAM) apresentou a demissão, adianta o Jornal de Notícias (JN).
Segundo aquele jornal, que cita fonte ligada à empresa, a saída de Inês Alves estará relacionada com “cansaço e desilusão”, face ao complicado início de atividade da AdAM e que “já está encaminhada a sua substituição por uma outra técnica”.
PSD pede demissão de administradora da Águas do Alto Minho devido a 15 mil erros de faturação
Entretanto, a empresa esteve nos últimos dias a braços com falhas no abastecimento de água em freguesias de Ponte de Lima.
O PSD tinha pedido a demissão da administradora executiva devido aos 15 mil erros de faturação cometidos no primeiro trimestre de atividade da empresa.
O início da atividade da AdAM foi marcado por problemas de faturação que levaram a suspensa da mesma até que os erros fosse corrigidos.
Entretanto, como O MINHO noticiou, nos últimos registaram-se problemas de abastecimento em freguesias de Ponte de Lima que estiveram vários dias sem água.
A AdAM é detida em 51% pela Águas de Portugal (AdP) e em 49% por sete municípios do distrito de Viana do Castelo (Arcos de Valdevez (PSD), Caminha (PS), Paredes de Coura (PS), Ponte de Lima (CDS-PP), Valença (PSD), Viana do Castelo (PS) e Vila Nova de Cerveira (Movimento independente PenCe – Pensar Cerveira), que compõem a Comunidade Intermunicipal (CIM) do Alto Minho.
Três concelhos do distrito – Ponte da Barca (PSD), Monção (PSD) e Melgaço (PS) – reprovaram a constituição daquela parceria.