A Adega Cooperativa de Ponte da Barca e Arcos de Valdevez está a desenvolver o seu novo produto: o vinho em lata na marca 80’S, para satisfazer a demanda do mercado internacional, foi hoje divulgado. As latas são vendidas ao consumidor final pelo preço recomendado de 1,49 euros e são distribuídas aos grossistas em caixas de 24 unidades, em ‘packs’ de 4 unidades.
A Adega, que iniciou este projeto em outubro de 2019, entra na corrida de mercado com um vinho certificado com Indicação Geográfica Minho e em duas versões, branco e rosé, que são novidade nesta nova forma de servir o vinho.
Com crescimento de 20% das vendas em 2020 face ao ano anterior, aquela cooperativa exportou 68% do negócio, em grande maioria para Rússia, Brasil e Estados Unidos. Mais recentemente, aposta no México, Ucrânia e Cazaquistão.
E foi com alguns destes clientes que a cooperativa iniciou o projeto de enlatar vinho: “Em 2020 o departamento de enologia e inovação efetuou vários ensaios de enlatamento, com provas sensoriais e análises laboratoriais ao longo de um ano, para percebermos o comportamento do vinho nesta embalagem. Ao mesmo tempo, procuramos escolher um perfil de vinho adequado ao público alvo, jovens urbanos das gerações millennial e Z, estimulando novas ocasiões de consumo”, afirma José Oliveira, diretor-geral e responsável de Enologia da Adega.
Por sua vez, Bruno Almeida, diretor de Marketing, Inovação & ID da cooperativa, aproveita para recordar que “o vinho em lata é hoje um dos segmentos de mercado que mais cresce na indústria do vinho, algumas estimativas apontam para 70% ao ano. Esta embalagem oferece uma nova forma de se apreciar o vinho, mais conveniente e portátil, atraindo consumidores de outras bebidas. Os vinhos leves, frescos e aromáticos do Minho são os produtos ideais para ir ao encontro do que mercado mundial procura nesta nova bebida… a nossa Adega queria estar nesta corrida!”
O produto que chega agora ao mercado, nas versões branco e rosé, é lançado numa das marcas mais recentes da Adega: 80’S, e pretende trazer “toda a irreverência e a diversidade musical dessa década para a contemporaneidade”.
“Os rótulos têm um tom de modernidade e juventude e querem exibir-se nos festivais de verão, nos picnics de família e na areia da praia. Faltava-lhes um packaging mais leve e uma abertura fácil, que dispensa saca-rolhas e copos: a lata”, refere a cooperativa em nota enviada à imprensa.
De acordo com a adega, a embalagem escolhida é uma lata de alumínio, “específica para vinhos, que dá garantias de manter toda a frescura e os aromas expressivos da bebida”. Destaca também os ganhos ambientais por o alumínio ser “infinitamente reciclável”.
Sobre os vinhos
O 80’s rosé é elaborado a partir das uvas tintas típicas da Região dos Vinhos Verdes – Vinhão, Borraçal e Espadeiro −, vinificadas para extrair os aromas naturais das uvas. Apresenta cor rosada clara, de acordo com a tendência mundial dos rosés, e tem um aroma expressivo a frutos vermelhos e na boca é guloso e muito refrescante.
O 80’s branco é produzido com base em algumas das castas brancas da Região dos Vinhos Verdes Loureiro, Trajadura e Arinto, o vinho preserva os aromas típicos destas uvas: limão e maçã verde. A cor é citrina e atraente, na boca muito refrescante com final de ligeira doçura.
O 80’S branco e rosé são vinhos leves, devido ao baixo álcool (9,5%), por isso, adaptados a uma dieta menos calórica.