A Adega de Monção encerrou o ano de 2020, marcado pela pandemia, com uma faturação de 13,3 milhões de euros, subindo as exportações em 4%.
“O crescimento tem sido sólido e numa tendência crescente a rondar os 6% em média nos últimos oito anos. Obviamente, temos que excluir o ano de 2020, sendo um ano completamente atípico com quebra do volume de faturação sem precedentes”, explica Armando Fontainhas, presidente da adega cooperativa, em declarações ao Jornal Económico.
A pandemia provocou uma quebra de 15% nas vendas no mercado interno e a AMA perspetiva que 2021 vai ser outro ano difícil.
Em 2020, a AM não teve investimentos relevantes, “pois foi tudo suspenso dada a pandemia”. “Em relação aos investimentos previstos para 2021 e já aprovados pela assembleia geral da Adega de Monção, são de 438 mil euros e dividem-se em manutenção dos edifícios, sistemas de vigilância, painéis fotovoltaicos para diminuir na pegada ecológica e na Enoteca Adega de Monção”, revela Armando Fontainhas.
Os cooperantes da AM possuem 1.236 hectares. Em Monção, a área de cultivo de vinha é de 958 hectares, sendo 191 designados para as castas tintas, 111 para a Trajadura e os restantes 656 para a Alvarinho.