A Adega de Monção está a celebrar 66 anos e soma 1.700 cooperantes, numa “adesão crescente de novos membros ao longo dos anos”, anunciou hoje a instituição.
Começou apenas com 25 viticultores da região, mas seguiram-se décadas “intensas de trabalho cooperativo e de investimento no território e nos seus vitivinicultores para que a produção vitivinícola da região ganhasse a preponderância que a qualidade dos seus vinhos exigia e merecia”.
Por isso, em comunicado, a instituição frisa que a Adega de Monção “respira futuro”.
Para este processo de crescimento, lembram as dezenas que “todos os dias constroem a força do Adega Cooperativa de Monção, os milhares de monçanenses e melgacenses e os milhões, que ao longo destes 66 anos brindaram” com os seus vinhos.
Como refere Armando Fontainhas, presidente da Adega de Monção, “o legado maior da Adega de Monção são as suas gentes”.
“O nosso carácter é um reflexo puro da força destemida de um povo que faz das dificuldades um desafio. Nas suas mãos, as uvas são mais que um fruto. São um tesouro. O orgulho da região. Em cada vinho nosso, cabe um legado inteiro. A devoção, a união, o trabalho e, sobretudo, o prazer. É isto que levamos ao Mundo”, disse, citado em comunicado.
“O sonho de alguns é, hoje, um legado de extrema importância para o desenvolvimento económico e sociocultural de Monção e de Melgaço e de todo o Alto Minho. Desenvolvimento e ambição que continuam, como o mostram o espumante multipremiado que criámos a partir da casta “Alvarinho” (o Espumante “Vinhas de Monção) e, num sentido profundamente inovador que fizemos nascer para um mercado necessariamente mais segmentado, o Deu La Deu Premium, já por duas vezes considerado “o melhor vinho português” no concurso da ViniPortugal”, lê-se na nota enviada às redações.
E concluiu: “Há 66 anos deu-se assim o tiro de partida para uma corrida que está longe de acabar, a de uma produção vitivinícola de excelência que, mais do que a região, conquistou o país e se expande, ainda hoje, para todos os cantos do mundo”.