Um cidadão bracarense, Tiago Teixeira, de Ferreiros, reclamou, ontem, no arranque da Assembleia Municipal, a reabertura do acesso de voluntários – mais de 40 – das várias associações de defesa dos animais da cidade ao canil municipal, terminando com o corte que foi imposto pela AGERE no começo da pandemia.
O munícipe enalteceu o trabalho dos voluntários em defesa da dignidade dos animais e do seu bem-estar físico e psicológico, e disse não ser compreensível que o acesso, ao fim de sete meses, continue vedado: “se o animal não estiver bem do ponto de vista psicológico e afetivo a adoção torna-se mais difícil”.
O voluntário pediu, por isso, um voto de desbloqueio da entrada dos voluntários, acentuando que tal se trata de um “direito de cidadania”.
No final, Rio esclareceu que, como o canil é contíguo aos serviços da AGERE, onde se concentram diariamente centenas de trabalhadores, entendeu-se, que por razões sanitárias, as da eventual transmissão do covid-19, seria de vedar o acesso a pessoas estranhas ao serviço: “se o serviço da AGERE parásse ou diminuísse por causa do vírus, toda a cidade era prejudicada. Foi isso que se acautelou”.
Enalteceu o trabalho dos voluntários, e referiu que o bem-estar dos animais está garantido pelos veterinários e pelos funcionários do canil, salientando que os voluntários têm podido aceder ao canil, ao fim de semana, período em que há menos trabalhadores da AGERE na zona.