Desporto
Academia do Sporting de Braga poderá arrancar em setembro
O Sporting de Braga apresentou esta segunda-feira à Câmara Municipal de Braga uma proposta para a construção de uma academia de futebol. O presidente do clube, António Salvador, espera que as obras comecem já em setembro.
Segundo o dirigente ‘arsenalista’, a proposta passa pela doação da autarquia ao clube de cerca de 12 hectares de terreno na zona do Parque Norte, área onde está implementado o Estádio Municipal de Braga, ficando a construção das infraestruturas a cabo do clube.
“O projeto foi muito bem aceite pelo presidente [Ricardo Rio] e pela vereação e esperamos num curto espaço de tempo criar essa obra. Queremos arrancar o mais rapidamente possível e isso é em setembro. Ficou o compromisso de, no início da próxima época [2016/17], termos todos os campos prontos para a formação do Braga iniciar lá os seus trabalhos e libertar os espaços que vem ocupando, incluindo o Estádio 1.º de Maio, para as outras coletividades da cidade”, afirmou.
A proposta terá agora que ser votada em reunião do executivo e ratificada em assembleia municipal.
A construção obrigará a um investimento de cerca de 10 milhões de euros, que será suportado pelo clube, a quem pertencerá a futura academia, e não pela SAD, frisou António Salvador.
O presidente da Câmara de Braga, Ricardo Rio, notou ser “uma solução com enormíssimas mais-valias em relação a outras do passado”, tendo destacado o facto de a autarquia não ter de investir, ao contrário da anterior proposta que implicaria a compra de um terreno por quatro milhões de euros e posterior doação ao Sporting de Braga.
O edil frisou também que “o projeto desportivo do Sporting de Braga é estrategicamente relevante para o concelho” porque “liberta os outros equipamentos que o Braga está a utilizar” e possibilitaria uma qualificação da zona do Parque Norte.
Ricardo Rio revelou ainda estar “em cima da mesa que a nova academia seja o centro de estágio da Federação Portuguesa de Futebol a norte do país”.
A oposição, pelos vereadores Hugo Pires (PS) e Carlos Almeida (CDU), mostrou igualmente recetividade, mas frisou que tem que “estudar a proposta” e saber quais as contrapartidas oferecidas pelo Sporting de Braga.
António Salvador mostrou-se satisfeito, “mas acima de tudo são os sócios e a cidade que devem sentir-se satisfeitos”.
“Muitas autarquias em Portugal criaram condições a outros clubes, deram-lhes centros de formação, estádios nos centros das cidades, como ao Benfica, Sporting, FC Porto, Vitória de Guimarães ou Académica. Infelizmente, o Braga não tem nada e foi sempre por isso que me bati: criar condições estruturais que pertençam ao clube para que este seja autónomo e sustentável no futuro”, concluiu.
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