Abel Baptista, ex-deputado e ex-dirigente do CDS, foi expulso do partido, depois de se ter candidado à Câmara Municipal de Ponte de Lima, nas últimas eleições autárquicas, encabeçando o movimento independente “Ponte de Lima Minha Terra (PLMT).
O partido justificou a expulsão com o cumprimento dos estatutos que, recorde-se, definem que, sempre que o partido apresente listas a eleições, nenhum militante pode integrar listas diferentes, o que foi o caso.
Em declarações ao Jornal de Notícias (JN), o agora vereador na Câmara Municipal de Ponte de Lima, da qual chegou a ser vice-presidente, num dos mandatos de Daniel Campelo, não se mostrou surpreendido.
“Nunca impus a minha presença em sítio nenhum e só fico onde sou querido. A partir do momento em que o partido entender que não sou pessoa com a dignidade para ter lá dentro, obviamente que ficará sem a minha pessoa”, disse.
O deputado reagiu com ironia no Facebook.
Nas eleições autárquicas de 01 de outubro, o movimento encabeçado pelo ex-deputado conquistou 6.631 votos (23,66%), elegendo dois vereadores. O CDS ganhou a corrida com maioria absoluta, com14.606 votos (52,11%), elegendo cinco vereadores.
Abel Baptista no CDS
Vice-presidente da Câmara Municipal de Ponte de Lima – 1994 a 2001;
Presidente da Assembleia Municipal de Ponte de Lima – 2002 a 20013;
Vereador da Câmara Municipal de Monção – 2013 a 2016;
Deputado à Assembleia da República nas X, XI, XII e XIII legislaturas – 2005 a 2016;
Secretário da mesa da Assembleia da República (nas quatro legislaturas);
Presidente da Comissão Eventual para a Problemática dos Fogos Florestais;
Presidente da Comissão de Educação Ciência e Cultura – 2013-2015.