Declarações dos treinadores do Rio Ave e do Vizela no final do encontro da 1.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol:
– Álvaro Pacheco (treinador do Vizela): “As pré-épocas servem para nos prepararmos para o primeiro jogo. Com o crescimento que tivemos na pré-época, sabíamos que chegávamos aqui competitivos. Queremos ser muito melhores do que no ano passado, queremos dar esse salto.
Controlámos o jogo, com bola soubemos ser pragmáticos, criámos muitas oportunidades e, olhando para aquilo que foi o jogo todo,
O que mais me agradou foi a capacidade que a equipa teve para encontrar soluções para os problemas que o Rio Ave nos foi criando. Sabíamos que o Rio Ave era uma excelente equipa e, jogando em casa, ia querer entrar muito fortes. No início queríamos controlar o jogo, mas não o fizemos como queríamos.
Estamos mais preparados. A experiência que tivemos no ano passado fez a equipa e o treinador estarem mais preparados. Como treinador, tenho de estar sempre disponível para aprender porque o futebol está em constante mudança. Criámos uma identidade, que nos criou alguns constrangimentos, mas acabámos por ter os resultados esperados”.
– Luís Freire (treinador do Rio Ave): “Fica a sensação de que na primeira parte estivemos muito bem no jogo, estivemos completamente por cima. Criámos quatro ou cinco lances junto da baliza do Vizela e não concretizámos. É aí que podemos crescer. Tivemos 70% de posse de bola na primeira parte, perante uma boa equipa do Vizela.
Na segunda metade, com o não aparecer desse golo, a equipa foi abaixo. Num lançamento de bola lateral, acabámos por sofrer um golo. Depois reagimos, mas o jogo ficou muito partido. Acredito que se marcássemos primeiro, que o jogo seria diferente.
Estivemos bem e, claro, uma perda de bola dava um lance de perigo para o Vizela e eles acreditavam mais. O primeiro golo fez diferença, se nós marcássemos primeiro, o jogo era outro.”