O município Amares vai passar a ter estacionamento à superfície e subterrâneo pago a partir de 01 de janeiro, segundo o regulamento municipal hoje publicado em Diário da República (DR).
O regulamento municipal de zonas de estacionamento pago de Amares, proposto pela Câmara, liderada por Manuel Moreira (PSD), e aprovado em Assembleia Municipal, “aplica-se a todas as zonas de estacionamento à superfície” pagas e devidamente sinalizadas e ao parque de estacionamento subterrâneo da Praça do Comércio, da União de Freguesias de Ferreiros, Prozelo e Besteiros.
De acordo com o regulamento, nas zonas de estacionamento à superfície haverá um “desconto até 15 minutos de estacionamento por dia, numa única utilização, para cada matrícula, para o utilizador dos meios eletrónicos nas Zonas de Estacionamento de Duração Limitada”.
Serão cobrados 15 cêntimos a partir da 2.ª fração de 15 minutos até à 4ª fração (uma hora de estacionamento), sendo de 30 cêntimos por cada 15 minutos a partir desse período.
O estacionamento nas zonas identificadas será pago entre as 09:00 e as 19:00 de segunda a sexta-feira, sendo gratuito fora deste horário, nomeadamente aos sábados, domingos e feriados municipais e nacionais.
Quanto ao estacionamento no parque subterrâneo da Praça do Comércio, este será pago, por frações de 15 minutos (15 cêntimos), entre as 07:30 e as 20:30 de segunda a sexta-feira e aos sábados das 09:00 às 13:00, sendo também possível solicitar avenças mensais.
A autarquia de Amares diz que o estacionamento pago visa “desincentivar o estacionamento de longa duração, garantindo-se desta forma, uma maior rotatividade na ocupação dos lugares, disciplinar o estacionamento abusivo e indevido em cima dos passeios e contribuir para uma melhor qualidade de vida e habitabilidade dos residentes e comerciantes das zonas mais procuradas por estacionamento”.
“Nos últimos anos verifica-se o aumento de circulação rodoviária nas vias do município, impondo-se a adoção de novas regras adequadas a disciplinar tal circulação e estacionamento. O crescimento do parque automóvel e a pressão que ele exerce sobre as infraestruturas públicas constitui, hoje, um dos maiores constrangimentos à qualidade de vida, que importa assegurar”, frisa a Câmara.
A autarquia refere ainda que “é indiscutível que um estacionamento regulado em todo o município significa, em simultâneo, a otimização das condições de circulação, quer de veículos, quer de peões, um estímulo à utilização de transportes públicos e uma alavanca importante no ordenamento urbano”.