A nova vida da Gant após falência da Ricon

A marca de vestuário de origem americana, Gant, decidiu regressar ao mercado português com um novo modelo de exploração, após a falência do grupo têxtil Ricon, de Famalicão, com quem tinha um acordo exclusivo de distribuição desde os anos 90.

Com a gestão direta da rede, a Gant já recuperou metade da presença comercial em Portugal, somando uma dezena de lojas e preparando-se para abrir mais uma no início do próximo mês.

O diretor da Gant para os mercados do sul da Europa, Martin Mattson, disse ao jornal Eco que o relançamento em 2019 provou ser um esforço positivo e que a marca tem gradualmente ganho a confiança dos consumidores e parceiros do retalho em Portugal.

Além de seis lojas ‘premium’ em centros comerciais, uma delas em Braga, conta também com dois ‘corners’ nos armazéns do El Corte Inglés e outros tantos espaços no formato ‘outlet’. Para 01 de junho está prevista a inauguração de mais uma unidade no Cascais Shopping.

A marca tem aproximadamente 120 trabalhadores na área do retalho em Portugal e a estrutura corporativa no país inclui um escritório empresarial partilhado com a Lacoste, que também faz parte do Grupo MF Brand.

Sem revelar o volume de vendas em Portugal no ano passado, o porta-voz da Gant calcula que o país representa cerca de 25% do negócio da empresa na Europa do Sul. Martin Mattson afirma que o plano da marca é continuar a expandir e abrir mais lojas nos próximos três a quatro anos, sempre que surgir a oportunidade certa.

 
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