A frase polémica da secretária de Estado sobre a PJ de Braga

Foto: Joaquim Gomes / O MINHO

A secretária de Estado Adjunta e da Justiça, Helena Mesquita Ribeiro, revelou que uma estrutura como a Polícia Judiciária de Braga “tanto pode funcionar num município como em outro município contíguo”, admitindo assim que a PJ de Braga deixasse este concelho.

Esta a frase polémica da número-dois do Ministério da Justiça, proferida esta quinta-feira, em Braga, na abertura do 5º Congresso de Investigação Criminal, que levou já às posições veementes por parte do presidente da Câmara Municipal de Braga, Ricardo Rio, como do deputado bracarense Hugo Soares, afirmando o último ser “um ato de chantagem” que a governante estaria a fazer sobre a autarquia, o que repudiou, na Assembleia da República.

Helena Mesquita Ribeiro começou por dizer, em Braga, que “o poder local também tem interesse em manter estas estruturas dentro dos municípios”, acrescentando ainda que “era muito importante também que a Câmara nos ajudasse na localização de um espaço e daí eu estar a contar com o senhor presidente da Câmara, na localização de uma instalação, seja ela um terreno, portanto um imóvel rústico, mas que tenha apetência construtiva para podermos construir mais rapidamente possível umas instalações condignas para a Polícia Judiciária ou então a identificação de um espaço que possamos adaptar para albergar com dignidade este segmento da nossa administração da justiça e que tão importante é para garantir a paz social no distrito de Braga”.

“As câmaras municipais têm sido um parceiro importantíssimo”, salientou na ocasião a secretária de Estado Adjunta e da Justiça, ainda na presença do vice-presidente da Câmara Municipal de Braga, Firmino Marques.

 
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