Declarações à flash-interview da RTP3, após o jogo Portugal-Espanha (0-1), da sexta e última jornada do grupo A2 da Liga das Nações de futebol, disputado hoje, no Estádio Municipal de Braga:
– Fernando Santos (selecionador de Portugal): “Na primeira parte, a equipa esteve bem organizada, a sair bem, apesar de a Espanha ter mais bola. Ao intervalo falei com os jogadores para termos maior agressividade na pressão, para recuperar rápido, e criámos mais oportunidades e a Espanha nenhuma.
A equipa surgiu mais subida, a pressionar mais nos primeiros 15 minutos da segunda parte. Criámos duas ou três situações de golo. A partir dos 15 minutos, deixámos de ter bola, a equipa baixou linhas e a deixar-se pressionar. Tivemos mais dificuldades.
Procurei alterar o jogo, mas depois o [Diogo] Jota pediu para sair, estava muito cansado. A substituição que ia fazer não era o Jota, mas uma diferente, para a equipa poder continuar a subir. Depois, entrou o Vitinha para termos posse, tal como com a entrada anterior do João Mário. A verdade é que não conseguimos. Mesmo assim, tivemos duas oportunidades grandes, mas não marcámos.
Na segunda parte, alguns jogadores estavam mais cansados, era preciso refrescar a equipa. Dar outra força ao meio-campo e mais velocidade na frente, mas acabámos por sofrer um golo.
[Derrota] Tem de servir [de lição]. Temos de manter o nosso padrão de jogo, independentemente do adversário. E fizemos isso durante muito tempo. Tivemos alguns momentos bons na primeira parte, a circular bem a bola, a atacar bem. Criámos várias oportunidades de golo. A equipa estava mais subida e depois viemo-nos abaixo. Perdemos a capacidade de ter bola, os jogadores não conseguiam ligar o jogo e obrigar a Espanha a vir para trás. Depois começou a empurrar, a empurrar…
A Espanha não teve verdadeiramente uma oportunidade, mas fez um golo e ganhou”.