Declarações após o jogo da 12.ª jornada da I Liga de futebol feminino entre SC Braga e Sporting, este domingo disputado em Braga e que terminou com a vitória das lisboetas, por 4-2:
Miguel Santos (Treinador do SC Braga): “No momento inicial da segunda parte até estivemos bem, mas depois o Sporting tomou conta da posse de bola, foi ganhando moral e crescendo após o 3-2 e, com as três da frente a arranjarem espaços para explorarem a sua qualidade, foi letal em quatro momentos.
A primeira parte foi equilibrada, entrámos da melhor maneira possível e isso devia ter feito com que tivéssemos feito um jogo de melhor qualidade, esperava mais posse de bola.
Quebra física na segunda parte? Tínhamos jogadoras tocadas e fomos refrescando o meio-campo e o ataque, mas não foi tanto a questão física, foi mais o facto de o Sporting ter guardado melhor a bola que desequilibrou o jogo.
O Braga ficou três pontos mais longe do título, a coisa já não estava bonita e ficou mais feia. No entanto, no futebol tudo pode acontecer e vamos à procura disso, mas, neste momento, o Sporting e o Benfica estão em melhor posição para ganhar o título. Contudo, os nossos sócios e adeptos podem ter a certeza que não é por estarmos a 11 pontos que vamos entrar com falta de atitude nos jogos que faltam”.
Susana Cova (Treinadora do Sporting): “Na primeira parte, tivemos mais tempo por cima do jogo, o que foi equilibrado foi o resultado e o número de finalizações.
Na segunda, o desequilíbrio foi mais notório, pegámos no jogo como e onde desejávamos, o Braga teve muito menos ocasiões e nós para aí umas 10 e bem claras.
Estamos muito agradados com a qualidade de jogo que conseguimos demonstrar, é uma missão nossa, do Sporting, jogadoras e treinadora, para captar e manter adeptos na vertente feminina.
A diferença pontual torna mais difícil para o Braga lutar pelo título, mas estão ainda 30 pontos em disputa e esta segunda volta vai ser mais competitiva e vai ser mais difícil ganhar para as três equipas mais fortes [Benfica, Sporting e Braga], principalmente fora de casa. Nada está adquirido”.