À chuva ou debaixo de sol. Fãs da Falperra já ocupam os seus lugares

Um irónico grupo de fãs que sintetiza o “Espírito da Rampa da Falperra”, segundo é considerado como tal, pela organização da prova do Campeonato da Europa de Automobilismo de Montanha, foi esta sexta-feira descoberto por O MINHO, já em plena confraternização na véspera de começar esta competição.

Tiago Pinto, um dos elementos do grupo de fãs da Falperra, instalado no sopé do Monte Frio, em redor de um clássico Volvo 245, onde cerca de duas dezenas de bracarenses passam as duas noites que antecedem os treinos e as provas oficiais, explicou a O MINHO que “de início íamos para junto da curva do hotel, mas depois colocaram lá bancadas e isso já não dava para nós”.

Ainda segundo Tiago Pinto, “nós somos um grupo de amigos, todos de Braga, que vimos sempre para acompanhar a Rampa da Falperra, desde que foi retomada, no ano de 2010, pelo que encontramos este lugar novo, onde conseguimos colocar aquela que é a nossa bancada móvel sendo o segundo ano consecutivo, aqui neste local, onde nos juntamos, cerca de 15 a 16 amigos”.

Mas este grupo é só uma “gota”, num “mar de gente”, que desde o final da tarde e a noite desta sexta-feira se foram instalando, todos à face da Estrada Nacional 309, a chamada Via da Falperra, uns poucos metros acima do asfalto, fazendo churrascos e ajudando-se mutuamente, com o denominador comum de serem todos eles adeptos fervorosos do automobilismo em montanha.

Desde o início da prova, em Fraião, ao longo do Monte da Falperra, mesmo com as redes que evitam a proximidade entre os espetadores e os carros a alta velocidade, ao longo do Monte do Posto Agrário, coincidente com o troço de um dos Caminhos de Santiago, no caso o Caminho de Torres, milhares de pessoas montam as tendas para dormir, ali mesmo cozinham e festejam.

Há as zonas de peão (um dia € 3,5 e dois dias € 5,5), de Bancada da Curva do Barroso (um dia € 15 e dois dias € 25) e da Bancada da Rotunda do Papa (€ 20 um dia e € 30 dois dias), mas apesar dos preços serem considerados “baixos e simbólicos”, pela organização, há quem prefira a aventura de uma assistência non stop, vivendo em espírito de comunhão durante dois dias.

 
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