Os assaltantes da dependência do Montepio Geral de Palmeira, em Braga, tinham a base operativa em Esposende, o concelho em cujos arredores residia um dos detidos pela Polícia Judiciária, durante uma operação no Alto Minho.
De acordo com informações recolhidas por O MINHO, os três detidos, que também são suspeitos do assalto ao Santander Totta de Balasar, na Póvoa de Varzim, a 22 de agosto passado, são todos cadastrados, dois por roubos com armas de fogo a agências bancárias e o terceiro por crime de tráfico de droga.
A Secção Regional de Combate ao Terrorismo e ao Banditismo, da Diretoria do Norte da Polícia Judiciária, apreendeu explosivos com forte potência de detonação, cerca de sete mil euros roubados no Montepio Geral de Palmeira, uma caçadeira de canos serrados, uma pistola, um revólver e munições para armas de calibre de guerra, para além de garruços passa-montanhas e luvas.
Este é o mesmo trio suspeito de ter roubado cerca de 23 mil euros do cofre do Santander Totta, na localidade de Fontainhas, Balasar, Póvoa de Varzim, sendo integrado por “Carvalho”, de 58 anos, que andava evadido, depois de não regressado à prisão, no decorrer de uma saída precária da penitenciária.
“Carvalho” era amigo de outros dos elementos, um ano mais velho, também de Viana do Castelo, que lhe terá arranjado um esconderijo, pois pendiam já mandados de detenção contra aquele para acabar de cumprir a pena na prisão.
Na segunda-feira, o mais velho, único sem experiência de assaltos a bancos, terá ficado no carro pronto a arrancar, junto ao Montepio Geral de Palmeira, enquanto os restantes dois elementos, um com pistola e o outro de revólver, entraram na dependência bancária bracarense, onde roubaram sete mil euros.