O Tribunal de Braga condenou hoje a 3 anos e 3 meses de prisão um homem de Terras de Bouro acusado de violência doméstica sobre a companheira e de injuriar e agredir a soco e pontapé dois agentes da GNR.
O arguido, pedreiro de profissão, foi condenado pelos crimes de violência doméstica, injúria agravada e resistência e coação sobre funcionário.
O tribunal sublinhou os antecedentes criminais do arguido, que conta já com uma condenação a dois anos de prisão, com pena suspensa, também por violência doméstica.
Os factos remontam a dezembro de 2015, mês em que a GNR foi chamada por duas vezes à residência do arguido e da companheira, para acudir a situações de violência física e verbal.
Numa das ocasiões, o arguido terá agredido a companheira com uma cadeira e ameaçado de morte os militares da GNR.
Na outra, o arguido encostou a cabeça a um dos guardas e desferiu socos e pontapés aos dois militares que ali ocorreram, para resistir à colocação de algemas.
“Não respeita nada nem ninguém”, afirmou a juíza presidente do coletivo.
Sublinhou que, apesar de aquando da pena suspensa ter ficado proibido de contactar com a companheira, continuou a ir a casa dela e a lá pernoitar.
Segundo o tribunal, aquele casal vive “num quadro de alcoolismo” e num “relacionamento conturbado”, sendo a GNR “frequentemente” chamada à sua residência.
Em julgamento, tanto o arguido como a vítima optaram por não prestar declarações.
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