Quase 2.800 operacionais combatiam de madrugada os cinco maiores fogos

Dados da Proteção Civil
Quase 2. 800 operacionais combatiam de madrugada os cinco maiores fogos
Foto: Lusa

Quase 2.800 operacionais combatiam pelas 04:30 de hoje os cinco incêndios ativos mais preocupantes em Portugal continental, com o fogo de Arganil a mobilizar o maior número de meios, de acordo com a Proteção Civil.

O fogo de Arganil, no distrito de Coimbra, que já atingiu três concelhos do distrito de Castelo Branco (Castelo Branco, Fundão e Covilhã), tinha no terreno 1.591 operacionais, com 538 meios terrestres, segundo a página na Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).

Já o incêndio florestal em curso no Sabugal, no distrito da Guarda, que entrou durante a tarde de segunda-feira no concelho de Penamacor, no distrito de Castelo Branco, estavam a ser combatido pelas 04:30 de hoje por 440 operacionais, apoiados por 122 veículos.

O fogo que entrou em Chaves (Vila Real), vindo de Espanha, tinha pelas 04:00 de hoje três frentes ativas, estando no terreno pelas 04:30 de hoje 330 operacionais e 107 viaturas.

Já as chamas que deflagraram em Mirandela (Bragança), no domingo, chegaram a várias aldeias do concelho de Vila Flor, onde mantinham na terça-feira à noite uma frente ativa, mas a perder intensidade. No local, estavam 313 operacionais, com 107 meios terrestres a meio da magrugada de hoje.

Em Carrazeda de Ansiães, também no distrito de Bragança, o fogo que deflagrou na terça-feira tinha esta noite duas frentes ativas, estando no local 121 operacionais, apoiados por 35 viaturas.

No total do país, estavam envolvidos no combate aos incêndios um total de 3.790 operacionais, apoiados por mais de 1.200 meios terrestres.

O segundo comandante Nacional de Emergência e Proteção Civil, José Ribeiro, indicou numa conferência de imprensa que até às 17:00 de terça-feira foram registadas “um total de 59 novas ocorrências”.

Portugal continental tem sido afetado por múltiplos incêndios rurais desde julho, sobretudo nas regiões Norte e Centro, num contexto de temperaturas elevadas que motivou a declaração da situação de alerta desde 02 de agosto.

Os fogos provocaram dois mortos, incluindo um bombeiro, e vários feridos, na maioria sem gravidade, e destruíram total ou parcialmente casas de primeira e segunda habitação, bem como explorações agrícolas e pecuárias e área florestal.

Portugal ativou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil, ao abrigo do qual chegaram dois aviões Fire Boss para reforço do combate aos fogos.

Segundo dados oficiais provisórios, até terça-feira arderam mais de 201 mil hectares no país, mais do que a área ardida em todo o ano de 2024.

 
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