O Tribunal Judicial de Braga vai julgar, em setembro, um homem, da zona de Celeirós, em Braga, empresário, de 42 anos, sob a acusação de ter falsificado uma carta de condução emitida em Cabo Verde. O julgamento esteve marcado para março mas foi adiado.
Francisco C. foi mandado parar, em 25 de junho de 2021, na Avenida Dr. António Palha, por uma ação de fiscalização rodoviária da PSP, que detetou que conduzia falando ao telemóvel.
Na ocasião, o arguido será, ainda, julgado por um outro processo, que foi apensado ao da carta de condução, e no qual está acusado, enquanto gestor de uma empresa imobiliária de Braga, de se ter apropriado de 7.508 euros recebidos de IVA (Imposto sobre o Valor Acrescentado) e que devia ter entregue às Finanças.
No caso da carta de condução supostamente falsa, a acusação diz que, aquando da abordagem da PSP exibiu a dita licença de condução caboverdeana. Os polícias desconfiaram da autenticidade do documento, – que, na verdade, pertencia a um cidadão daquele país – , dado que tinha indícios de falsificação, visíveis devido a ter sido impresso pelo sistema tipográfico ‘offset’, ter erros na imitação de uma marca fluorescente e ter falta de elementos essenciais.
O arguido, que, neste caso, será julgado por crime de falsificação ou contrafação de documento, tem já seis condenações por, condução perigosa, ofensa à integridade física qualificada, falsificação de documento, abuso de confiança fiscal, abuso de confiança contra a Segurança Social.