As praias do Norte do país continuam sem registo de organismos gelatinosos, segundo os dados do início de julho partilhados pelo programa GelAvista, do IPMA. Entre as zonas monitorizadas no início de julho incluem-se praias de Vila do Conde, Póvoa de Varzim, Matosinhos e Porto, onde foram registados avistamentos nulos — o que significa que as praias foram vigiadas, mas não foi detetada qualquer presença de organismos gelatinosos, como alforrecas ou caravelas-portuguesas.
Nas praias do Minho, como as de Viana do Castelo, Esposende ou Caminha, não houve monitorização direta, mas também não foi comunicada qualquer ocorrência à GelAvista, o que indica uma aparente ausência destes organismos. Os dados foram recolhidos com o apoio de observadores voluntários e fazem parte de uma campanha contínua de ciência cidadã para mapear e monitorizar a presença de gelatinosas nas zonas costeiras portuguesas.
A nível nacional, os avistamentos continuam escassos. Destacam-se apenas a presença da medusa-do-Tejo (Catostylus tagi) na Ria de Aveiro e no estuário do Sado, e da caravela-portuguesa (Physalia physalis) nas águas dos Açores. Outros avistamentos pontuais incluíram a medusa-tambor (Rhizostoma luteum) em praias do Algarve e a águaviva (Pelagia noctiluca) nas piscinas naturais das Flores.
O GelAvista reforça a importância de comunicar tanto avistamentos positivos como nulos, uma vez que todos os dados ajudam a construir um panorama mais preciso da presença destes organismos em Portugal. A população pode contribuir através da aplicação GelAvista (disponível para Android e iOS) ou por email, para [email protected]. A lista completa de cuidados e espécies está disponível aqui.