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“É para fazer”, diz Fernando Feitor. Candidato independente à câmara de Vila Verde traça prioridades: freguesias, água, saneamento, transportes e rede viária. “Por Amor a Vila Verde”, Fernando Feitor apresentou, segunda-feira à tarde, oficialmente, a sua candidatura independente à Câmara de Vila Verde, com o apoio dos CDS-PP e do Nós Cidadãos.
Com Nuno Melo presente e a dizer que acredita num “grande resultado” – destacando o seu “humanismo personalista” -, Feitor anunciou “a conclusão da rede de abastecimento de água e saneamento (não se compreende que o nosso Município esteja tão atrasado neste setor de primeira necessidade); a criação de uma rede de transportes eficaz e a construção e a conclusão de vias de comunicação intermunicipais”. E vai colocar os presidentes de junta na linha da frente, a quem promete “apoio direto e sistemático às juntas de freguesia”.
Com sala cheia, depois de um porco no espeto regado com cerveja, o candidato apresentou-se como “alguém que ama verdadeiramente esta nossa terra, que conhece as suas ruas e praças, campos e montanhas e os rostos que fazem desta comunidade o que ela é. Sou filho desta terra”. Para tal, assume o compromisso “de trabalhar incansavelmente para que Vila Verde seja um lugar melhor, mais justo, mais próspero”.

Feitor diz que “merecemos mais do que apenas promessas vazias. Merecemos ações concretas que nos tragam resultados concretos. Merecemos um futuro onde as nossas crianças tenham as escolas que merecem, onde os nossos jovens possam ter oportunidades sem precisar de saírem da nossa terra, onde as nossas ruas sejam seguras e limpas, e onde a saúde, a educação e o bem-estar sejam prioridades”.
Líder que escuta e sabe agir
Longe de querer ser “mais um político”, o candidato disse que será “o líder que escuta, que respeita e que, acima de tudo, age e sabe agir. Quero ser o Feitor da nossa terra, da nossa comunidade, sem pressões externas, sem interesses que não sejam os de Vila Verde e dos vila-verdenses”.
Para tal, traça o caminho: “Não podemos continuar a esperar que as coisas mudem sozinhas. Temos que ser os arquitetos do nosso próprio destino”.
Por entre elogios aos parceiros de ‘aventura’ – nomeadamente o CDS que, em Vila Verde, “deixou, através do ex-presidente António Cerqueira, um legado extraordinário em todos os sectores” -, Fernando Feitor pede aos vila-verdenses: “Acreditem em mim, mas principalmente, que acreditem em cada um de nós. Porque esta é a nossa luta, a nossa responsabilidade. O futuro de Vila Verde não será decidido por ninguém além de nós mesmos”.
Apoio direto e sistemático às freguesias
Feitor vê nas juntas de freguesia parceiros privilegiados: “Os alicerces do país estão nas nossas freguesias, portanto, se queremos de facto uma verdadeira mudança, devemos começar já nestas eleições autárquicas”. E vai mais longe: “Das grandes medidas que apresentaremos aos vila-verdenses no nosso programa eleitoral, consta um apoio direto e sistemático às juntas de freguesia, dado que são os autarcas locais que melhor conhecem cada uma das terras e as suas prioridades”.
Com um programa que abarca todas as áreas – além da água e saneamento, bem como os transportes e mobilidade intermunicipal – entende que “só com bons acessos poderemos atrair maior investimento em todos os setores”. “A verdade – sublinhou – “é que tudo quanto foi feito de estrutural e relevante nesta área ainda vem da década de 90 quando o saudoso António Cerqueira era presidente”.
Para o candidato, “é inadmissível que os cidadãos percam horas a fio no trânsito na EN 101 e que lhes tenha sido prometido em vão a resolução do assunto, durante mais de duas décadas. De resto, é notória a desarticulação entre o nosso município, os concelhos circundantes e o Governo. Vila Verde tem de liderar um projeto intermunicipal para a infraestruturação rodoviária”.
“Humanista e conhecedor do concelho”
Apelidando-o de homem de um “tremendo humanismo”, o seu mandatário e coordenador de campanha, Rui Feio de Azevedo, realçou que Feitor tem sido “um vereador presente, organizado e que conhece o concelho melhor que ninguém. Palmilha todo o concelho”.
E “porque a política é para as pessoas”, o candidato “reúne todos os requisitos para fazer mais e melhor”.
Não esqueceu “as origens” do CDS-PP em Vila Verde, “onde foi poder mais de 20 anos. Quem rasgou as grandes ruas e infraestruturas foi António Cerqueira. Aliás, o CDS-PP é a quarta força partidária em termos autárquicos”.
Quanto ao ‘Nós Cidadãos’, Rui Feio destaca que “é um partido que tem preocupação com as pessoas, o espelho do Fernando”. E fechou: “Acreditem, vamos ter um grande resultado a Vila Verde”.
Paulo Gomes na Assembleia Municipal
O ex-presidente da Junta de Prado, Paulo Gomes, é o candidato à assembleia municipal do movimento ‘Por Amor a Vila Verde’, porque “é possível fazer política de forma diferente, fora dos partidos e atentos aos cidadãos”.
Puxando dos galões, “dos anos de trabalho na junta de Prado e na assembleia municipal”, acredita “no projeto com seriedade e amor à terra. Juntos, podemos dar um grande futuro a Vila Verde”.
Traçou uma linha para o que deve ser uma assembleia municipal: «Não é só instrumento fiscalizador, mas voz dos vilaverdenses. Temos liderança, força e futuro”.
Nuno Melo acredita num grande resultado
O líder do CDS-PP e atual ministro da defesa, Nuno Melo, começou por afirmar que “o CDS-PP tem tudo a ver com Vila Verde”. Não se referiu a António Cerqueira, mas lembrou Domingos Pereira: “Foi por pessoas assim que me tornei democrata cristão. Mais uma humanista personalista, que revejo no Fernando Feitor”.

Assinalando que acredita na “meritocracia”, fez alusão a Feitor: “O Fernando traduz o elevador social que nós defendemos. Foi para os EUA e voltou para dedicar tempo à sua terra”.
Aliás, revelou que “Vila Verde é um concelho muito importante para o meu partido. Este concelho tem muita gente que se revê no CDS-PP. Este é um combate por Vila Verde, para unir. Espero que o CDS-PP seja grande parte deste esforço”.