A Universidade do Minho está entre as 300 melhores instituições de ensino superior do mundo no cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas, segundo o “2025 THE Impact Rankings“, da consultora inglesa “Times Higher Education”, foi ontem revelado.
A lista avaliou o cumprimento dos 17 ODS por parte de 2526 academias de 130 países.
A UMinho manteve a sua posição no intervalo das 200-300 melhores do globo, destacando-se em particular em três dos Objetivos: 37.º lugar mundial em “Indústria, Inovação e Infraestruturas” (ODS 9), pela sua promoção da inovação e de infraestruturas sustentáveis na indústria, apoiando o desenvolvimento económico, o bem-estar humano e a adoção de tecnologias renováveis; no top 200 em “Educação de Qualidade” (ODS 4), pela garantia de acesso à educação inclusiva, de qualidade e equitativa e de oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos; e no top 300 em “Igualdade de Género” (ODS 5), pelos seus estudos e políticas na área e pelo compromisso de recrutar e promover mulheres.
“A sétima edição deste ‘ranking’ anual valoriza assim o crescente compromisso da UMinho no desenvolvimento sustentável, não apenas através do ensino, investigação e transferência de conhecimento, mas também através da incorporação destes Objetivos nas suas políticas e práticas internas, com evidências verificáveis das suas atividades”, refere a instituição, em comunicado enviado às redações.
Portugal surge neste ‘ranking‘ com 16 instituições, sendo que o Politécnico de Viana do Castelo está no ‘top’ 1.500. No pódio mundial estão as universidades do Oeste de Sydney (Austrália), de Manchester (Reino Unido) e Nacional de Kyungpook (Coreia do Sul).
Entretanto, uma comitiva do pró-reitor para o Desenvolvimento Sustentável e o Planeamento dos Campi, Miguel Bandeira está esta semana em Nice, França, a participar no 11.º Workshop International UI GreenMetric, o mais antigo ‘ranking’ global de sustentabilidade das universidades. O evento, que já passou pela UMinho em 2023, reúne líderes, académicos e profissionais de todos os continentes para a “partilha de práticas sustentáveis, de resultados e de estratégias que afirmem os ODS no ensino superior”.