O Óquei de Barcelos apurou-se no sábado para a final do campeonato nacional de hóquei em patins, ao derrotar em casa o Benfica (6-4), aguardando agora pelo desfecho da ‘negra’ entre Sporting e FC Porto, detentor do cetro.
Em Barcelos, o espanhol Pol Manrubia (minuto sete), Miguel Rocha (33, 46 e 50) e Luís Querido (35 e 43), um de penálti e outro de livre direto, fizeram os golos dos campeões europeus, enquanto João Rodrigues (um), o francês Roberto di Benedetto (sete e 36) e o espanhol Nil Roca (46) marcaram para as ‘águias’, vencedoras da fase regular da prova.
O Óquei de Barcelos até tinha entrado a perder numa eliminatória disputada à melhor de cinco jogos, mas alcançou três vitórias seguidas e volta à final pela primeira vez desde a reintrodução dos play-offs, procurando o quarto título, que não conquista desde 2000/01.
Os minhotos, quartos colocados da primeira fase, vão encarar Sporting ou FC Porto, que estão empatados 2-2 e disputarão a ‘negra’ da outra meia-final na terça-feira, em Lisboa.
Com dois remates de fora da área, João Rodrigues, logo aos 27 segundos, e Roberto di Benedetto adiantaram os ‘encarnados’, que não podiam perder, sob pena de falharem o acesso à final, num resultado atenuado num ápice com uma ‘picadinha’ de Pol Manrubia.
Depois do início enérgico do Benfica, o encontro cresceu em equilíbrio e ganhou alguma tensão, proporcionando cinco cartões azuis e quatro livres diretos, mas sem que Miguel Rocha, Luís Querido e o argentino Danilo Rampulla desfeiteassem Pedro Henriques, tal como o também argentino Lucas Ordóñez não ultrapassou o compatriota Conti Acevedo.
A tendência foi similar na segunda parte, com o Óquei de Barcelos a inverter o resultado em dois minutos, com golos de Miguel Rocha e Luís Querido, de penálti, por entre livres desperdiçados na área barcelense por João Rodrigues e Zé Miranda, ao alvejar o poste.
Uma jogada individual de Roberto di Benedetto valeu o empate imediato ao Benfica, que, após um penálti e um livre falhados por Luís Querido e Viti, respetivamente, fez o 4-3 por Nil Roca, beneficiando da superioridade numérica originada pelo cartão azul a Rampulla.
Ato contínuo, Miguel Rocha igualou na recarga a uma jogada de Manrubia e ameaçou o ‘hat-trick’ de livre direto, faceta no qual o Benfica voltou a desaproveitar por Zé Miranda, falhando mesmo todas as cinco bolas paradas que teve a seu favor ao longo do desafio.
O Óquei de Barcelos dispôs de seis cobranças e reassumiu a liderança em definitivo na penúltima, num livre de Luís Querido, com Miguel Rocha a fazer o 6-4 a 38 segundos do fim, quando os lisboetas alinhavam sem guarda-redes e com cinco jogadores de campo.