De uma pedreira desativada ao epicentro da música eletrónica, o Nómadas Festival já arrancou, esta sexta-feira, para a sua segunda edição, transformando Braga num palco global, onde se reúnem melómanos de várias nacionalidades.
No arranque do festival, sexta-feira, a sul-coreana Peggy Gou e o francês RIVO incendiaram o palco perante um público transgeracional. Hoje, segundo dia do evento, Francis Mercier vai comandar a noite com sons que unem Haiti e ‘deep house’, enquanto artistas portugueses mostrarão que a cena local tem ‘voz própria’.
Daniel, morador de Braga, não deixou que uma clavícula partida e um pé fraturado o impedissem de viver a experiência. “O Nómadas traz uma energia incrível. A mistura de culturas cria uma harmonia única, todos vibramos com a música. As luzes nas rochas são de tirar o fôlego. Mesmo de cadeira de rodas, valeu cada esforço – o terreno arenoso dificulta, mas voltaria com certeza. O DJ Miguel Rendeiro (português) e o RIVO foram meus favoritos, e a Peggy Gou foi a cereja no bolo”, disse o melómano a O MINHO.

Entre o público, há também quem percorra quilómetros para mergulhar neste universo musical. Laura, vinda do centro do país, elogiou o ambiente e o cartaz: “Este festival de DJs é distinto. A minha filha é DJ também e eu sigo-os. Esta envolvência é incrível”.

Com participantes de muitas nacionalidades, o Nómadas é mais do que um evento de música é uma plataforma de encontro, diversidade e expressão artística. A cidade de Braga, cada vez mais integrada nos roteiros internacionais, reafirma-se, assim, como palco privilegiado da cultura contemporânea.








Até domingo, a segunda edição do Nómadas Festival transforma a antiga Pedreira do Monte Castro num verdadeiro santuário da música eletrónica contemporânea. Com um cartaz e envolvência de luxo, o evento reúne artistas de renome como Peggy Gou, Francis Mercier e RÜFÜS DU SOL (DJ Set), numa fusão de batidas, culturas e paisagens de cortar a respiração.
O jogo de luzes sobre as rochas, os ritmos envolventes e o contato direto com a natureza, tornam o Nómadas uma experiência sensorial ímpar.
Artigo de Eva Pereira