Vão nascer em Barcelos dez casas para idosos viverem em comunidade

Projeto de habitação colaborativa
Imagem: Casa do Povo de Alvito

A Casa do Povo de Alvito, na freguesia de Alvito S. Pedro, em Barcelos, anunciou a construção de um “Complexo de Habitação Colaborativa”, com dez habitações e dois espaços comuns, para idosos viverem em comunidade.

Em comunicado, a instituição adianta que a nova infraestrutura terá capacidade para acolher 30 utentes.

O contrato para a construção do empreendimento foi assinado no passado dia 06 de maio.

A Casa do Povo de Alvito adianta que o projeto já tem a aprovação de fundos do PRR – Plano de Recuperação e Resiliência e que a obra deverá estar concluída no prazo de um ano.

“Este projeto é altamente diferenciador e inovador, sendo que, atualmente, ainda existem poucas unidades deste género no país”, refere o comunicado.

“Resposta social residencial baseada em modelos colaborativos e comunitários”

A instituição salienta que “um dos principais desafios com que as sociedades modernas e mais desenvolvidas se deparam é o aceleramento do envelhecimento da população.
Esse envelhecimento populacional tem como consequência a tendência para o aumento da procura nos sectores relacionados com a terceira idade, nomeadamente, no que se refere a resposta social residencial”.

“Porém, nos termos existentes atualmente, é bastante difícil aumentar essa resposta, uma vez que tal representa um aumento de meios humanos e materiais, aumento de custos e agravamento do impacto ambiental”, nota a Casa do Povo de Alvito.

E acrescenta: “Por essa razão, necessitamos de pensar em soluções economicamente menos dispendiosas, com menos recursos humanos e mais sustentáveis, que permitam proporcionar uma melhoria na qualidade de vida da população idosa, principalmente naquela que tem menos necessidade de cuidados permanentes”.

Nesse sentido, “a Habitação Colaborativa é uma resposta social residencial, temporária ou permanente, baseada em modelos colaborativos e comunitários”.

“Este projeto organiza-se em unidades habitacionais independentes, próximas ou contíguas, proporcionando áreas e espaços de uso comum, além de serviços de apoio partilhados. Visam promover a interação social, a intergeracionalidade e a inclusão social dos seus residentes”, conclui a instituição.

 
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