Nininho Vaz Maia diz estar inocente e a colaborar com as autoridades

Arguido por branqueamento de capitais em processo por tráfico de droga
Foto: DR

O cantor Nininho Vaz Maia diz estar inocente e a colaborar com a justiça, após ter sido constituído arguido por suspeitas de branqueamento, na sequência das buscas realizadas, esta terça-feira, no âmbito de uma investigação por tráfico de droga.

“Importa deixar absolutamente claro que o Nininho está inocente e que confiamos plenamente na Justiça e estamos certos de que tudo será esclarecido com brevidade. Reafirmamos total disponibilidade para colaborar com as autoridades em tudo o que for necessário, mas rejeitamos qualquer associação precipitada”, lê-se num comunicado enviado à agência Lusa pela equipa do cantor.

O comunicado explica que pelas 07:00 desta terça-feira “a Polícia Judiciária dirigiu-se à casa do Nininho Vaz Maia, no âmbito de uma investigação em curso”.

“Foram realizadas buscas e o Nininho foi acompanhado para prestar declarações, colaborando desde o primeiro momento com as autoridades”, refere a nota de imprensa.

O cantor, de 37 anos, foi constituído arguido por suspeitas de branqueamento de capitais na sequência das buscas realizadas, esta terça-feira, no âmbito de uma investigação por tráfico de droga por via aérea, adiantou anteriormente à Lusa fonte policial.

Em comunicado entretanto divulgado, a Polícia Judiciária (PJ) diz que realizou 33 buscas domiciliárias e não domiciliárias na região da Grande Lisboa, no âmbito da operação SKYS4ALL “que culminou com a detenção de dois cidadãos nacionais e a constituição de três arguidos”, um deles Nininho Vaz Maia.

“A operação teve em vista a recolha de prova, sobre as presumíveis atividades ilícitas, de um grupo criminoso, que se dedicava ao tráfico de estupefacientes por via aérea e branqueamento de capitais”, explica esta força de investigação criminal.

Além do cumprimento dos mandados de busca e apreensão, foram ainda apreendidas cinco viaturas, duas armas de fogo, uma elevada quantidade de dinheiro em numerário, diverso material de comunicações e documentação, acrescenta a PJ.

Em causa está a alegada prática dos crimes de tráfico de estupefacientes e de substâncias e métodos proibidos, além de branqueamento de capitais.

Na operação SKYS4ALL estiveram empenhados 80 elementos da PJ, um juiz de instrução criminal e um magistrado do Ministério Público.

As buscas estiveram a cargo da Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes, da PJ.

As investigações prosseguem, sob a direção do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Loures, distrito de Lisboa.

 
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