Trio alega dívida para roubar 3 mil peças de roupa a comerciante de Barcelos

Arguidos vão ser julgados em Braga
Foto: Ilustrativa / DR

Acusados de roubo qualificado e coação agravada. O Tribunal Judicial de Braga julga, ainda em abril, duas mulheres e um homem que foram a Barcelos roubar uma comerciante do ramo têxtil, com o argumento de que devia dinheiro a uma delas.

A acusação do Ministério Público dá como indiciado que José L., de 29 anos, do Porto, Micaela N., de 33, do Porto, e Dolores M., de 58, de Guimarães, combinaram entre si um estratagema para obrigar a comerciante a pagar uma alegada dívida a Dolores. Dívida cuja existência era por ela negada.

Assim, em julho de 2023, Micaela telefonou a Carla fazendo-se passar por cliente, dizendo que queria comprar peças de vestuário.

Em 06 de julho, e como combinado, Micaela e José foram a Barcelos, tendo sido recebidos numa garagem que servia de armazém à comerciante local. Os dois disseram que queriam adquirir 1.800 peças de vestuário. Nesse entretanto, José saiu para o exterior, fez um telefonema e, minutos depois, apareceu com Dolores. Aí, ao vê-la, a comerciante disse que não queria nada com ela pelo que tinha de sair, ao que José respondeu que “não”, dado que era sua sócia. “Se não sair chamo a GNR”, disse a vítima, o que levou José a agarrá-la por um braço e tirar-lhe o telemóvel que tinha na mão, um Samsung, valendo 1.500 euros. Este arguido ainda terá tentado deitá-la ao chão, após a comerciante ter gritado por auxílio.

Apanhados na feira de Famalicão

Nesse momento, e quando o trio já se preparava para carregar as caixas com a mercadoria que tinham ido ‘comprar’, apareceu um colaborador da comerciante barcelense, homem já com 70 anos, mas que foi ameaçado quando tentava fechar a porta da garagem.

Os três carregaram então para uma carrinha, 40 a 50 caixas, com três mil peças de roupa, entre t-shirts, camisolas, vestidos, calças, leggings, body’s e macacões. A maioria da marca Fashion G Point e valendo seis mil euros.

Saíram, mas dias depois, José e Micaela foram para a feira de Famalicão vender o material. Só que, a dona ‘topou’ e chamou a PSP que ainda apreendeu mercadorias no valor de 2.227 euros.

 
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