O Chega apresentou, esta terça-feira, os seus candidatos, programa eleitoral e comissão de honra pelo círculo eleitoral de Viana do Castelo para as próximas eleições legislativas de 18 de maio.
Em comunicado enviado às redações, o Chega diz que é uma “verdadeira alternativa para” o Alto Minho, com “propostas claras e adaptadas à realidade local, respondendo às necessidades mais sentidas pelas populações” do distrito.
A lista apresentada integra “nomes de diversos concelhos do distrito e pessoas com percurso em várias áreas – desde a saúde à segurança, passando pelo setor empresarial e associativo”.
Na mesma nota, o partido refere que a Comissão de Honra reflete o “envolvimento da sociedade civil minhota num projeto que aposta numa nova forma de fazer política: séria, direta e com resultados”.









No setor da saúde, o Chega sublinha que o distrito de Viana do Castelo tem enfrentado “dificuldades no acesso a cuidados de saúde” e, por isso, o Chega propõe “fiscalizar o acesso ao SNS para acabar com o turismo de saúde, que retira recursos aos cidadãos portugueses; Encaminhar utentes para o setor privado ou social quando os tempos de espera do SNS forem ultrapassados; Recuperar as Parcerias Público-Privadas (PPP) nos hospitais, garantindo mais eficiência e resposta ao nível local”.
Outra das ‘bandeiras’ apresentadas na iniciativa que decorreu no Scala Café é o combate à corrupção. O partido propõe “criar o crime de enriquecimento ilícito para titulares de cargos políticos e altos cargos públicos; Aumentar as penas e o prazo de prescrição de crimes como o tráfico de influência e a corrupção; Impedir que titulares de cargos políticos celebrem negócios com familiares”.
O Chega lembra que o Alto Minho é uma “região de fronteira e mobilidade crescente” e, por isso, é “essencial garantir segurança e controlo”. Para isso propõe “reverter imediatamente a extinção do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF); Deportar estrangeiros que cometam crimes graves em Portugal; Definir quotas de imigração baseadas nas reais necessidades do mercado de trabalho local”.
Com o “aumento de situações de insegurança em vários concelhos da região”, o partido de extrema-direita quer “Expandir a rede de videovigilância (CCTV) nas zonas com maiores problemas; Equiparar o suplemento de risco das Forças de Segurança ao da Polícia Judiciária, valorizando quem nos protege; Abrir esquadras onde o efetivo policial é insuficiente, reforçando os meios para combater eficazmente a criminalidade”.
Para fazer face ao cenário doss jovens não conseguirem se fixar na região devido ao custo da habitação, o Chega defende o “fim à impunidade na ocupação ilegal de casas; Criação de uma linha de crédito específica para a construção de habitação própria; Isenção de IMT e Imposto de Selo na compra da primeira habitação até 400 mil euros por jovens até aos 40 anos”.