O secretário-geral do PS defendeu hoje que qualquer solução de paz deve incluir a aceitação da Ucrânia, caso contrário será “precária, frágil e muito pouco duradoura”.
“É muito importante que a Europa, que os países europeus, continuem a apoiar a Ucrânia e que nenhuma solução de paz seja construída sem a aceitação da Ucrânia. Se for uma solução que não tenha aceitação da Ucrânia, será uma solução precária, muito frágil e muito pouco duradoura”, afirmou Pedro Nuno Santos, em declarações aos jornalistas em Valença, a propósito do terceiro aniversário da invasão da Ucrânia pela Rússia, que hoje se assinala.
Para Pedro Nuno Santos, “não é aceitável que haja negociações entre o país invasor e um país que nem está no continente europeu – os Estados Unidos da América -, sem participação dos europeus e, pior, sem a participação da Ucrânia”.
“Vive-se um ambiente de insegurança em matéria de política externa e defesa. É importante que a União Europa consiga ter uma voz em matéria de política externa, e não seja sistematicamente desprezada no que diz respeito à resolução pacífica de conflitos”, defendeu.
O secretário-geral do PS observou que os ucranianos querem paz, “mas querem uma solução de paz duradoura, sustentável, e não uma solução imposta que, ao fim de alguns anos, resultará numa nova guerra”.