A reconversão do antigo matadouro de Viana do Castelo em centro de criação de ciência, tecnologia e arte começa na quarta-feira, num investimento de 3,169 milhões de euros que estará concluído dentro de um ano, foi hoje divulgado.
Em causa está o projeto designado Viana STARTS, que se baseia no espírito da Ciência + Tecnologia + Arte, assente nos valores do Novo Bauhaus Europeu.
A cerimónia de consignação da empreitada decorreu hoje, junto ao edifício centenário, em avançado estado de degradação, e incluiu a deposição numa “uma cápsula do tempo” de objetos e mensagens dos parceiros no projeto.
A cápsula deverá ser aberta dentro de 34 anos, o mesmo período em que o imóvel, que funcionou entre 1926 e 1990, se encontrou devoluto.
No prazo de 420 dias vai ser transformado em espaço de “cocriação, experiências artísticas, aplicações criativas de tecnologias emergentes, como a realidade virtual e Inteligência Artificial, tratamento de dados, demonstrações científicas, educação para a ciência, tecnologia e arte, exposições, residências para profissionais, incubadora de ‘eco-startups’ e, espaços públicos de interação”.
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O presidente da Câmara de Viana do Castelo, Luís Nobre, realçou que “o compromisso com a sustentabilidade está no centro do projeto e durante a reabilitação do edifício serão desenvolvidas e testadas pelo menos 20 novas soluções inovadoras com enfoque na eficiência energética e na economia circular”.
“Algumas dessas soluções poderão, no futuro, servir outros edifícios aqui ou em qualquer outra parte do mundo”, enfatizou.
A reconversão do edifício vai ser feita com recurso “a materiais isolantes em cortiça e cânhamo para maior eficiência térmica, o armazenamento de 80% do excedente de energia renovável sob a forma de hidrogénio verde, a utilização de pelo menos 20% de materiais reciclados na construção”.
A empreitava prevê ainda “o aproveitamento de 90% dos resíduos de construção através da reutilização, reciclagem e recuperação e que 50% da utilização de energia utilizada seja proveniente de fontes renováveis (como sol, vento e ondas)”, “inovações que garantem que o edifício Viana STARTS cumpra com os mais altos padrões ambientais e de sustentabilidade, mas também que teste soluções com potencial para se tornarem produtos de mercado no futuro”.
Para Luís Nobre, o Viana STARTS vai “posicionar Viana do Castelo na linha da frente da inovação azul, com um ecossistema que combina tradição e futuro, cultura e tecnologia, conhecimento e criatividade”.
“Este é um projeto para todos. Um espaço aberto à cidade e ao mundo, onde juntos podemos construir um futuro mais sustentável e inovador para Viana do Castelo”, realçou Luís Nobre.
A reabilitação e reconversão do antigo Matadouro Municipal corresponde a um projeto de seis milhões de euros que obteve um financiamento de cerca de cinco milhões de euros FEDER.
O projeto prevê “a intervenção em todo o recinto para a concretização de um processo de renovação e construção inovador, no âmbito da Iniciativa Urbana Europeia (EUI), numa empreitada que conjuga demolição, reabilitação e construção nova, sendo que o projeto prevê a preservação da imagem formal do conjunto edificado existente”.
Liderado pela autarquia, o projeto tem como parceiros a Associação Juvenil de Deão, o Itecons – Instituto de Investigação e Desenvolvimento Tecnológico para a Construção, Energia, Ambiente e Sustentabilidade, a Inova+, o Dinamo10 – Creative Hub, a Associação Empresarial e o Instituto Politécnico de Viana do Castelo.