O deputado na Assembleia da República e líder da Distrital de Braga do Chega foi o nome escolhido pelos órgãos nacionais do partido para ser candidato à Câmara de Cascais nas próximas eleições autárquicas, soube O MINHO junto de fonte partidária.
Contactado a propósito, Filipe Melo confirmou que o seu nome tem sido aventado nos órgãos dirigentes mas disse que a decisão final ainda não está tomada. “Ainda não falei com o presidente do partido, André Ventura, nem com os responsáveis da Comissão Autárquica Nacional, e só depois disso é que posso dizer que sou candidato”, sublinhou, dizendo-se convicto de que, se for ele o cabeça de lista, o Chega terá um excelente resultado no município de Cascais.
No entanto, e segundo a mesma fonte, o parlamentar está já a alugar casa em Cascais para ali viver e “melhor conhecer o concelho, as suas gentes e realidades”.
António Filipe Dias Melo Peixoto, de 43 anos, é natural de Braga, onde é casado e tem dois filhos.
Antigo militante da JSD e do PSD bracarense, e sobrinho-neto do falecido Cónego Melo, foi bancário durante 15 anos no antigo Banco Espírito Santo e a seguir gestor de empresas. Desde 2022, assume as funções de deputado – eleito pelo Círculo de Braga – à Assembleia da República e é presidente da distrital de Braga do CHEGA.
Filipe Melo, é formado em relações internacionais, é tido como um dos homens próximos do líder do partido, André Ventura e membro dos órgãos nacionais.
Além da preparação da candidatura a Cascais, Filipe Melo está a liderar o processo de escolha dos candidatos aos 14 municípios do distrito de Braga, tendo garantido que o Chega concorre em todos pela primeira vez.
5 % de aumento para a APPACDM/Braga
Entretanto, o deputado confirmou a O MINHO que começou a entregar, mensalmente, à APPACDM (Associação de Pais e Amigos das crianças com deficiência mental), de Braga, um montante superior a 200 euros, a verba que começou a receber após a Assembleia da República ter anulado o corte de cinco por cento nos ordenados dos deputados e de outros titulares de cargos políticos, que vigorava desde o tempo da troika e do resgate financeiro a que o país teve de recorrer.
Na altura, o Chega manifestou-se contra o corte do corte e prometeu entregar esse montante a instituições de solidariedade: “Prometemos e estamos a cumprir”.