O treinador Luís Freire afirmou hoje que o Vitória SC, da I Liga portuguesa de futebol, está “mais forte” após o mercado de transferências de janeiro, e com jogadores para ser “extremamente competitivo” no resto da época.
Na conferência de imprensa de antevisão ao desafio com o Famalicão, da 21.ª jornada, marcado para as 20:30 de sábado, o técnico vincou que os cinco reforços entraram no plantel com “boa energia” e “muita vontade de ajudar”, após um mercado em que os vitorianos garantiram uma receita bruta recorde de 34 milhões de euros (ME) e gastaram 10 ME.
“O grupo está mais forte. Temos um plantel equilibrado, com boas opções e diferentes características nas várias posições. Temos um plantel com gestão fácil em termos de competitividade saudável. Temos todas as garantias para sermos extremamente competitivos, de forma a lutarmos pelos objetivos no campeonato e na Liga Conferência”, realçou.
O Vitória ocupa a sétima posição da I Liga portuguesa, tendo já assumido o objetivo de alcançar um dos cinco primeiros lugares, e está apurado para os oitavos de final da terceira competição de clubes da UEFA, que se disputam em 06 e 13 de março.
Em janeiro, o clube de Guimarães arrecadou pelo menos 12,5 ME com a venda de Alberto à Juventus, de Itália, 12 ME com a saída de Manu Silva para o Benfica, 9 ME com a venda de Kaio César ao Al Hilal, campeão saudita, treinado pelo português Jorge Jesus, 385 mil euros com a saída de Jorge Fernandes para o Al Fateh, equipa saudita treinada por José Gomes, e 194 mil euros com a cedência definitiva de Nélson da Luz aos chineses do Qingdao West Coast.
Em sentido inverso, os minhotos investiram 4,2 ME no passe de Kaio César e 1,1 ME no de Manu Silva antes das respetivas vendas e, além dos empréstimos de Hevertton Santos e Umaro Embalo, reforçaram-se com Filipe Relvas, ex-Portimonense, por 700 mil euros, com Vando Félix, ex-Torreense, por um milhão, e com Beni Mukendi, contratado ao Casa Pia por três milhões.
O treinador realçou que Beni Mukendi, internacional angolano de 22 anos, com dois anos ao serviço dos ‘gansos’ em que realizou 59 jogos oficiais, tem características diferentes dos restantes médios do plantel.
“Fisicamente, dá uma dimensão diferente ao meio-campo. É intenso, forte nos duelos, agressivo, mas também tem boa construção de jogo. Tem vindo a progredir no campeonato. Pode-nos ajudar bastante até ao final. Precisamos de um plantel com diferentes características. É um médio diferente dos que tínhamos”, frisou.
Luís Freire comentou ainda a renovação de Tomás Händel até 2029, confirmada na quinta-feira, tendo vincado que “continua a contar” com um médio ligado ao Vitória desde 2010/11, que “adora o clube” e está “sempre focado nos objetivos da equipa”, após ter sido associado ao AC Milan e ao FC Porto na segunda-feira, último dia do ‘mercado’.