ASAE apreende 1,2 toneladas de carne podre em talho ‘online’ de Ponte de Lima

Era para vender nas redes sociais
Foto: ASAE

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) apreendeu 1,2 toneladas de carne impróprias para consumo humano num talho ‘online’ no concelho de Ponte de Lima, foi hoje anunciado.

Em comunicado, a ASAE explica que a carne era para ser vendida através das redes sociais, mas que já estava “em avançado estado de deterioração”.

O “estabelecimento de processamento de produtos alimentares” foi encerrado “devido a graves irregularidades estruturais, higiénicas e de licenciamento”.

A ASAE sublinha que em causa estavam “condições inaceitáveis para o processamento de produtos alimentares”, uma vez que o espaço não apresentava “condições estruturais adequadas” e tinha “falta de higiene, de asseio e de licenciamento”.

Maior parte da carne foi destruída e “uma pequena quantidade” destinada a consumo animal

A operação foi conduzida pela Unidade Regional do Norte – Unidade Operacional de Barcelos com o objetivo de “garantir o cumprimento das normas legais, com particular enfoque na segurança alimentar dos consumidores”.

“Durante a fiscalização, foram encontrados produtos cárneos, incluindo carne de bovino, suíno e frango, armazenados em avançado estado de deterioração e destinados à comercialização ao consumidor final através de plataformas digitais e redes sociais”, refere o comunicado enviado a O MINHO.

Após análise pericial, a ASAE determinou que a carne não poderia ser comercializada e, assim, “a maior parte foi encaminhada para destruição, enquanto uma pequena quantidade foi destinada a consumo animal”.

A ASAE acrescenta que, “em resultado das infrações detetadas, foi instaurado um processo-crime por detenção e comercialização de géneros alimentícios anormais, avariados e sem os requisitos exigidos por lei”.

Valor estimado de 3.500 euros

Os factos foram comunicados ao Ministério Público.

O valor total das apreensões foi estimado em 3.500 euros.

A operação contou com a colaboração da Guarda Nacional Republicana (GNR).

A finalizar o comunicado, a ASAE garante que vai “continuar a realizar ações de fiscalização em todo o território nacional, assegurando a leal concorrência entre operadores económicos e a segurança alimentar dos produtos disponibilizados aos consumidores”.

 
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