O candidato do PS à Câmara Municipal de Braga nas eleições autárquicas de 2025 será o militante António Braga, de 71 anos, que foi vereador da Cultura ao tempo da gestão de Mesquita Machado, deputado na Assembleia da República e secretário de Estado das Comunidades.
Ao que O MINHO soube, a escolha foi feita pelo líder dos socialistas, Pedro Nuno Santos, numa reunião realizada em Lisboa, e na qual se decidiu que tem o melhor perfil para tentar reaver a gestão da Câmara ganha pela Coligação Juntos por Braga (PSD/CDS/PPM) em 2013. E para tentar derrotar o candidato que sucede a Ricardo Rio, o vereador João Rodrigues, do PSD.
A solução teve o acordo do presidente da Federação Distrital do PS de Braga, Vítor Hugo Salgado.
Fonte ligada ao processo disse a O MINHO que Pedro Nuno Santos excluiu, à partida, o nome de Pedro Sousa, tendo ficado sobre a mesa os de Artur Feio e de António Braga, até porque o terceiro pré-candidato, Hugo Pires, estava já fora da corrida. Pedro Sousa opôs-se à candidatura de Feio e a escolha final recaiu sobre António Braga.
Ninguém confirma nem desmente
O MINHO não conseguiu confirmar esta versão – embora tenha sido referida por várias fontes – apesar de ter tentado, desde a passada terça-feira, contactar telefonicamente quer o presumível candidato quer o líder da Secção Concelhia, Pedro Sousa, mas nenhum atendeu as chamadas ou respondeu às mensagens enviadas.
O mesmo sucedeu com Artur Feio, vereador na Câmara – que não atendeu o telefone – e que já anunciara a intenção de ser candidato, hipótese também assumida por Pedro Sousa e por Hugo Pires, ex-vereador e ex-secretário de Estado do Ambiente.
Por outro lado, a escolha do candidato passaria pela realização de uma sondagem com os três e com outros nomes de socialistas ou independentes, mas essa opção foi agora abandonada.
A indicação do nome de António Braga está a gerar polémica nas redes sociais, com vários militantes e simpatizantes a aplaudir, pela sua experiência e militância, e outros a criticarem a escolha, desde logo pelo seu método, pela idade do candidato e pelo facto de, alegadamente, ter estado entre o grupo de socialistas que, em 2013, divulgou os problemas judiciais que o então candidato à Câmara, Vítor Sousa, enfrentava.