A União Interparlamentar, que juntou deputados de todo mundo, em Baku, no Azerbeijão, durante a COP29, apelou aos parlamentos para que exerçam pressão sobre os governos, no sentido de um investimento maior na aceleração da transição para energias limpas, particularmente para renováveis”.
De acordo, com Ana Santos, a deputada do PSD eleita por Braga, que integrou a delegação parlamentar portuguesa, nas conclusões, foi feito, também, “um apelo para que os deputados participem em plataformas internacionais de prevenção das consequências de conflitos, guerras e confrontos militares que impactam o meio ambiente e o equilíbrio ecológico”.
“E para que criem uma compreensão mais abrangente entre a comunidade internacional, sobre os danos ambientais causados por minas e munições não detonadas em zonas de conflito e pós-conflito”, disse a O MINHO.
Os parlamentares – acrescentou – pediram, ainda, “a adoção de legislação destinada a triplicar a capacidade de energia renovável, a duplicar as melhorias na eficiência energética até 2030 e a gerar um afastamento gradual dos combustíveis fósseis”.
Ficou ainda o apelo – salientou a deputada eleita por Braga – para que se criem novos mecanismos legais que incentivem o financiamento inovador para ativar empresas nacionais e corporações transnacionais em programas de mitigação e adaptação às alterações climáticas, estimulando investimentos sustentados e iniciativas sobre a aplicação e acesso a novas tecnologias.”
Bem vincada – prosseguiu – “ficou ainda a necessidade de partilha de dados robustos e transparentes, para prevenir, mitigar os efeitos de eventos climáticos extremos, como desastres, inundações e secas, desertificação e degradação da terra e de encorajamento aos países para cessarem a produção progressiva de eletricidade a partir do carvão, a fim de atingir metas de zero emissões líquidas, até 2050”.
E, a concluir, acentuou: “Esquecida não ficou ainda a ligação entre a saúde e as alterações climáticas, com um apelo aos parlamentos para o seu reconhecimento e para o facto de as alterações climáticas serem um multiplicador de riscos para a saúde”.