O jovem francês detido pela PJ, na Póvoa de Lanhoso, por suspeitas de homicídio, cometido em França, contra um funcionário municipal, na cidade de Grenoble, no sudoeste francês, será extraditado em breve para França, ficando já em prisão preventiva.
A decisão partiu do Tribunal da Relação de Guimarães, na sequência da sua detenção, por inspetores da Diretoria do Norte da Polícia Judiciária, sendo considerado policialmente, em França, como “perigoso”, já com cadastro por vários crimes violentos, segundo revelou a O MINHO esta segunda-feira fonte da Diretoria do Norte da Polícia Judiciária.
Abdoul Madany Diallo, de 25 anos, nascido a 21 de março de 1999, é suspeito de ter baleado, com dois tiros no abdómen, um funcionário do Município de Grenoble, na manhã de 08 de setembro de 2024, quando este já tentava evitar que o jovem fugisse.
O suspeito tinha acabado de protagonizar um acidente de viação, no centro da cidade de Grenoble, ao volante de um Audi RS3 com matrícula polaca, tendo estado já preso, em 2023, ocasião em que terá agredido gravemente um recluso, em Varces (Isère).
Abdoul Madany Diallo está associado a crimes de roubo e tráfico de droga, residindo em Saint-Martin-d’Hères, nos subúrbios de Grenoble, antes do assassínio de Lilian Dejean, tendo já julgamento marcado para 03 de outubro, por outros delitos anteriores.
Lilian Dejean, de 49 anos, tinha três filhos, era funcionário dos Serviços de Limpeza de Grenoble e o seu assassínio provocou uma onda de indignação naquela cidade do sudoeste francês, apesar da região já ter muitos casos de violência, alguns mortais.
A detenção de Abdoul Madany Diallo verificou-se esta quinta-feira, na Póvoa de Lanhoso, a cargo de inspetores da Diretoria do Norte da PJ, em colaboração com as autoridades policiais francesas, isto na sequência de um mandado de detenção europeu.
O jovem francês, que estava escondido num apartamento, na vila da Póvoa de Lanhoso, de 25 anos de idade, já conta com 19 condenações, tendo sido preso pela primeira vez aos 15 anos de idade, estando amplamente referenciado pelas autoridades policiais francesas, que o procuravam há cerca de dois meses e meio, tendo passado já seis anos preso, o que equivale a quase bum quarto da sua vida.