Declarações após o jogo Leixões-SC Braga (0-2), da quarta eliminatória da Taça de Portugal de futebol, disputado hoje, no Estádio do Mar, em Matosinhos:
– Carlos Carvalhal (treinador do SC Braga): “Foi gratificante ter sido homenageado [pelo Leixões], porque estas são as medalhas que toda a gente gosta de receber.
Era um jogo que se antevia difícil, porque o Leixões é uma equipa difícil. Tivemos a felicidade de ter tido 15 dias para preparar o jogo e estudámos muito o Leixões. Sabíamos que os três avançados do Leixões são um perigo constante, estudámos as suas movimentações e a equipa defendeu bem, mas a linha defensiva esteve quase irrepreensível.
O relvado não estava bom e não podia ser um jogo de qualidade de parte a parte, mas, no fundo, a vitória é justa. A nossa equipa respeitou muito o Leixões e veio na máxima força e isso deu-nos alguma vantagem.
Obviamente que a expulsão e o segundo golo matam o jogo completamente. Temos de reconhecer isso porque o jogo estava a ser disputado”.
– Carlos Fangueiro (treinador do Leixões): “É um resultado justo, fundamentalmente a partir do momento em que começámos a jogar com 10 jogadores. Com 11 contra 11 havia algum domínio do Braga, mas estava um jogo equilibrado.
O ‘mister’ Carlos Carvalhal estudou muito bem o Leixões, mas nós também estudámos muito bem o Braga, que, na nossa ótica, teve dois médios que, em posse de bola, quiseram atrair sempre os nossos médios para ganhar espaços nas nossas costas com jogo interior dos extremos, um momento do jogo em que são muito fortes.
A partir do 2-0, que nos ‘matou’ em termos anímicos, foi extremamente difícil porque estávamos a chegar tarde na pressão, o que também se deveu à grande qualidade dos jogadores do Braga.
O resultado não deixa marcas, pelo contrário. Os jogadores deram tudo e tentaram cumprir aquilo que lhes pedimos”.